O delegado Ramon Sandoli, do Departamento de Tr�nsito de Minas Gerais (Detran/MG) promete rigor na apura��o do rolezinho promovido por motociclistas no �ltimo s�bado. Na ocasi�o, 38 pessoas foram abordadas por policiais, sendo quatro menores de idade. Nesta segunda-feira, a Pol�cia Civil afirmou que 27 motos ficar�o apreendidas por 10 dias por terem sido utilizadas na pr�tica de dire��o perigosa. Outras quatro ser�o retidas por 20 dias devido � falta de Carteira Nacional de Habilita��o (CNH) dos condutores.
A reuni�o dos motociclistas foi marcada pelas redes sociais. Cerca de 300 pilotos tomaram as ruas do Centro da capital no fim da noite de sexta-feira e segundo a Pol�cia Militar (PM), cometeram uma s�rie de infra��es de tr�nsito. Os policiais acompanharam o rolezinho dos motociclistas pelas c�meras do Olho Vivo, assim que eles se aproximaram da regi�o central. Os militares agiram quando alguns integrantes do passeio come�aram a dirigir na contram�o, fazer manobras arriscadas, ultrapassar sem�foros vermelhos e empinar as motos. Eles foram presos em tr�s pontos: Avenida Cristiano Machado pr�ximo ao T�nel da Lagoinha, Avenida dos Andradas perto do Parque Municipal e esquina da Rua da Bahia com Avenida Afonso Pena. Um dos pilotos estava com uma moto roubada e outros tantos apresentavam irregularidades na documenta��o
De acordo com a Pol�cia Civil, o condutor que estava com a moto furtada, foi autuado em flagrante pelo crime de recepta��o e encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) da Gameleira. O nome dele n�o foi divulgado.
O delegado Ramon Sandoli, respons�vel pelas investiga��es, disse que um inqu�rito pode ser aberto nos pr�ximos dias. “Vamos fazer as apura��es iniciais para definir a puni��o para cada um. Estamos fazendo as apura��es de cargo administrativa. Por enquanto eles foram detidos por uso indevido da via p�blica”, explicou.
A pol�cia afirma que as puni��es ser�o severas para os motoristas que cometerem infra��es. “Todo rigor ser� imposto � aqueles que n�o colocarem em pr�tica a boa conviv�ncia no tr�nsito”, afirma o delegado.