A greve dos motoristas de �nibus, que durou dois dias e causou transtornos em Belo Horizonte e na regi�o metropolitana, est� oficialmente encerrada. Em assembleia, realizada na tarde desta quarta-feira, os rodovi�rios aceitaram o acordo proposto pela ju�za Wilmeia da Costa Benevides em audi�ncia no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A informa��o foi confirmada pelo diretor financeiro do Sindicato dos Rodovi�rios de BH e Regi�o Metropolitana, Denilson Dorneles.
Os rodovi�rios reivindicavam reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimenta��o com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move.
Paralisa��o
Na segunda-feira, pela manh�, a greve chegou atingir num primeiro momento 53% da frota na capital, segundo dados da BHTrans. Muitos moradores deixaram de seguir para o trabalho e at� escolas foram fechadas por falta de funcion�rios. O tr�nsito ficou complicado por causa do elevado n�mero de carros que foram para as ruas em decorr�ncia da falta de coletivos. A mobiliza��o dos profissionais do transporte prejudicou o atendimento em restaurantes populares, que ficaram sem funcion�rios para cozinhar e servir as refei��es nos dois dias.
As esta��es Barreiro, Diamante e Vilarinho, ficaram dois dias fechadas. Enquanto o terminal de Venda Nova, apenas operou, parcialmente, na ter�a-feira. Nos dois dias de paralisa��o, foram registrados atos de vandalismo. Na ter�a-feira, ve�culos das linhas 901, 9202 e 9407 foram depredados na regi�o leste.
No primeiro dia de greve, pelo menos cinco coletivos foram depredados. Uma das ocorr�ncias foi registrada no Bairro Floramar, Regi�o Norte de Belo Horizonte, e outra no Bairro C�u Azul, Regi�o da Pampulha.