
De acordo com a Pol�cia Civil, o lote alvo da disputa fica no mesmo bairro onde o crime aconteceu, na esquina com a Avenida Ant�nio Carlos. Pai e filho moravam em uma casa atr�s desse lote. Jo�o, que era cabeleireiro, pretendia vender alimentos no local pois o terreno era uma �rea p�blica da prefeitura. Ele come�ou a capinar o lote para preparar o espa�o e chamou a aten��o de Jos� Eust�quio, que alegou que era dono da �rea. Era setembro de 2012 e eles brigaram pela primeira vez. As constantes discuss�es pela posse do espa�o culminariam na morte de Jo�o, em 27 de janeiro de 2013.
Conforme a investiga��o, Jos� Eust�quio mandou o filho Marcellus matar a v�tima, com quem havia discutido mais cedo naquele dia. Determinado a executar o crime, o rapaz foi levado de carro at� o local por Tiago Matias dos Santos. Ele parou o carro na contram�o e Marcellus desembarcou, armado. Ele atirou quatro vezes contra Jo�o, que estava limpando o lote acompanhado de quatro adolescentes, que fugiram assustados. O cabeleireiro chegou a ser socorrido por uma viatura da Pol�cia Civil que passava pela rua no momento do crime e viu os menores correndo, mas ele acabou morrendo no Hospital Odilon Behrens. C�meras de seguran�a flagraram toda a a��o no local do crime.
As investiga��es levaram � descoberta da briga por causa do terreno. Os tr�s suspeitos foram indiciados pela morte e chegaram a ficar presos por 30 dias, mas foram liberados ap�s o prazo de pris�o tempor�ria. J� em liberdade, pai e filho come�aram a contar vantagem do crime, dizendo que o processo n�o teria resultado. A fam�lia da v�tima passou a sofrer amea�as. De acordo com a Pol�cia Civil, Jo�o � irm�o de uma delegada de Betim e Marcellus chegou a dizer que pretendia fazr uma tatuagem de palha�o – s�mbolo de que o criminoso j� matou policiais. Na semana, a Justi�a determinou a pris�o de Jos� Eust�quio e do filho.