Um inqu�rito dever� ser aberto para investigar uma abordagem de militares do 2º Batalh�o da Pol�cia Militar de Juiz de Fora, na Regi�o da Zona da Mata, que terminou em confus�o envolvendo um vereador da cidade. De acordo com o boletim de ocorr�ncia, Wanderson Castelar Gon�alves (PT), que � presidente da Comiss�o de Seguran�a da C�mara, desacatou a ordem dos policiais e tamb�m reagiu � pris�o. O parlamentar nega a vers�o e diz que acabou agredido pelo comandante da guarni��o, que est� envolvido na ocorr�ncia.
O tumulto aconteceu na madrugada desta ter�a-feira, no Centro de Juiz de Fora. De acordo com o boletim de ocorr�ncia (BO), o carro do vereador, um Gol, estava parado na Avenida Rio Branco. Os miliares suspeitaram e fizeram a abordagem. Segundo a PM, os policiais solicitaram que Castelar se identificasse, o que teria sido negado, a princ�pio.
A vers�o do boletim de ocorr�ncia � contestada pelo vereador. Segundo ele, o carro teve de ser estacionado na avenida por causa de problemas mec�nicos. “Eu estava seguindo para minha casa depois de um lanche na casa de amigos, inclusive policiais. Quando passei pela Avenida Rio Branco, meu carro morreu. Desci para pedir ajuda e acabei abordado”, explica o parlamentar.
Conforme Castelar, logo que foi solicitado, ele entregou o documento de identifica��o. Tamb�m relata que n�o fugiu. “Me identifiquei sem falar que era vereador e sofri uma abordagem extremamente r�spida. Eu estava no meio da rua e o sinal abriu. Por isso, retornei para a cal�ada e o militar, que estava no outro lado, disse que eu estava fugindo. Ele se atirou contra mim e me deu uma gravata usando um cassetete”, conta o vereador.
No boletim de ocorr�ncia consta que dois taxistas, que teriam presenciado a cena, confirmaram a vers�o da PM. Fato tamb�m contestado pelo vereador. “Eles foram l� no ponto de t�xi, sendo que havia duas pessoas esperando �nibus bem pr�ximo do local da confus�o. Os primeiros militares n�o conseguiram convencer os taxistas, que s� decidiram ir at� a delegacia depois que o comandante da guarni��o foi conversar com eles”, afirma.
O parlamentar vai pedir um exame de corpo de delito, pois diz que sofreu escoria��es e reclamava de dores no peito e nas costas.