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Estado de Minas

Ladr�o � preso no c�mpus da UFMG roubando durante festa de posse do novo reitor

No dia em que � anunciado o controle de entrada na universidade como medida de seguran�a, o suspeito - que agia de forma contumaz no c�mpus - foi preso com tr�s bolsas furtadas


postado em 20/03/2014 07:58 / atualizado em 20/03/2014 09:07

No mesmo dia em que o novo reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor Jaime Arturo Ram�rez, anunciou que o c�mpus Pampulha ter� controle de entrada para seguran�a, um ladr�o contumaz foi preso dentro das depend�ncias da institui��o de ensino. K�nio Jacques Silva, 41 anos, j� era monitorado pela equipe da Divis�o de Seguran�a Universit�ria (DSU) pelos furtos que vinha cometendo dentro da UFMG e foi preso na noite de quarta-feira depois de roubar bolsas durante a festa de posse de Ram�rez.

De acordo com a Pol�cia Militar (PM), por volta de 23h, um agente da DSU acionou militares do 34º Batalh�o para conduzir K�nio � delegacia. Ele foi detido pelos seguran�as do c�mpus depois de ser flagrado pelas c�meras de seguran�a. Segundo relatos dos agentes, o ladr�o agiu durante a festa no pr�dio da reitoria em que estavam presentes autoridades, estudantes e funcion�rios.

K�nio foi visto, por meio de c�meras, pegando a bolsa de uma estudante que estava sentada no gramado em frente ao pr�dio. Os seguran�as monitoraram o ladr�o e o cercaram antes que ele deixasse o c�mpus. Conforme relatos da DSU para a pol�cia, o homem j� havia sido visto em outras ocasi�es furtando mochilas e bolsas de universit�rios, mas n�o houve oportunidade de det�-lo.

A jovem de 19 anos que teve a bolsa furtada na noite de ontem sequer viu K�nio levando os pertences. Desavisada, ela foi alertada pelos seguran�as da universidade sobre o roubo. Com K�nio, a PM apreendeu, al�m da bolsa da aluna, outras duas mochilas. Ele foi encaminhado para autua��o na Central de Flagrantes.

O an�ncio de controle de entrada feito ontem pelo novo reitor � uma das medidas para conter a viol�ncia no c�mpus. Casos de furto, roubos e assaltos foram registrados recentemente na UFMG. No fim da noite de 20 de fevereiro, por exemplo, cinco criminosos, um deles armado, amea�aram seguran�as na portaria e assaltaram estudantes no trecho entre a entrada da Avenida Presidente Ant�nio Carlos e a pra�a de servi�os. O bando, que entrou em um Fiat Palio, roubou um Renault Sandero de uma aluna e pertences de outro universit�rio, como a carteira com documentos, R$ 100 e um celular. Horas depois, o carro foi recuperado abandonado em uma rua da regi�o.

Em 25 de outubro do ano passado, duas ocorr�ncias assustaram quem frequenta o c�mpus. Primeiro, um rapaz foi v�tima de saidinha de banco, depois de sacar R$ 3 mil de um posto da Caixa Econ�mica Federal, na Pra�a de Servi�os, perto do pr�dio do Centro de Microscopia da universidade. No fim do dia, o seguran�a da UFMG Maximiliano Vaz da Silva Neves, de 27 anos, foi baleado em uma troca de tiros com o porteiro Adiel Alves Correia da Silva, de 21, que foi atingido no peito e morreu no local. A suspeita � de que havia uma rixa entre os dois. No dia 27, uma m�quina de autoatendimento instalada no pr�dio do curso de odontologia foi arrombada com ma�arico. Um funcion�rio foi rendido pelos bandidos e teve os p�s e as m�os amarrados com fios de telefone e TV a cabo. A quantia roubada n�o foi divulgada. Diante dos acontecimentos a UFMG comprou 200 c�meras de monitoramento e outras 18 com capacidade de vigil�ncia, em 360° para ajuda na seguran�a.

A ideia de tornar mais r�gido o controle de quem entra e sai do c�mpus Pampulha faz parte do Plano Diretor de Seguran�a Universit�ria, que est� sendo implantado desde 2010. Em maio de 2013, a UFMG informou que at� novembro entraria em opera��o um sistema por meio do qual todo motorista seria obrigado a se identificar na portaria para ter a entrada liberada. A proposta na �poca era de que quem n�o fosse funcion�rio ou estudante da UFMG deveria se anunciar, por meio de um sistema de r�dio instalado em um totem, ao seguran�a que ficaria no interior das guaritas. Somente depois de identificados o visitante e seu destino, a cancela seria levantada, autorizando a passagem.

(Com informa��es de Tiago de Holanda)


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