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Estado de Minas

Rezas em latim e confiss�es individuais marcam o s�bado de Aleluia em S�o Jo�o del-Rei

Tapetes de serragem e areia enfeitaram a frente das igrejas


postado em 20/04/2014 06:00 / atualizado em 20/04/2014 07:16

Fiéis enfrentaram filas para confessar com os padres na Catedral Basílica Nossa Senhora do Pilar(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Fi�is enfrentaram filas para confessar com os padres na Catedral Bas�lica Nossa Senhora do Pilar (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

S�o Jo�o del-Rei – Quem passou na manh� de s�bado pelos quatro quarteir�es da Rua Get�lio Vargas, no centro hist�rico de S�o Jo�o del-Rei, cidade do Campo das Vertentes, p�de compreender o significado da semana santa. S�o tr�s igrejas, todas com quase 300 anos de hist�ria, que ainda mant�m antigas tradi��es, como cerim�nias rezadas em latim e longas filas para confiss�es individuais.

Na Catedral Bas�lica de Nossa Senhora do Pilar, que come�ou a ser constru�da em 1721, foi celebrado o Terceiro Of�cio de Trevas. O padre Geraldo Magela da Silva, p�roco da Catedral, explica que o objetivo da cerim�nia � “entrar no sentimento de Jesus e no mist�rio da Paix�o e morte”.

Os salmos e as ant�fonas s�o todas cantadas em latim e foram escritas pelo padre Jos� Maria Xavier (1819-1887). “S�o Jo�o del-Rei foi a �nica cidade do pa�s que conservou os tr�s of�cios de trevas celebrados da maneira tradicional”, afirma o padre Geraldo. Al�m da celebra��o do of�cio de ontem, o terceiro, outros dois foram celebrados, um na sexta-feira da Paix�o e outro na quarta-feira santa.

Os cantos em latim vazavam da catedral e podiam ser escutados pelas centenas de pessoas que formavam duas filas no largo do Ros�rio, distante poucos metros do templo, e aguardavam para se confessar na Igreja de Nossa Senhora do Ros�rio, que come�ou a ser constru�da em 1719.

Tapetes foram feitos durante todo o dia e fotografados por turistas que visitavam a cidade(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Tapetes foram feitos durante todo o dia e fotografados por turistas que visitavam a cidade (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
MISSA

O policial militar Carlos Silva, de 42 anos, esperava pacientemente na fila. Ele frequenta as confiss�es do s�bado de aleluia desde que fez primeira comunh�o, h� mais de 30 anos. “Eu prefiro a confiss�o individual, pois as missas de confiss�o comunit�ria demoram muito e eu j� come�o a pecar quando fico incomodado com a demora”, brinca o policial.

O representante comercial Luiz �vila, de 51, tamb�m prefere confessar os pecados frente a frente com o padre. “� um dever de todo crist�o cat�lico comungar na P�scoa”, acredita Luiz, que ir� � missa hoje, bem cedo, �s 6h. Na mesma rua, outra igreja, a de Nossa Senhora do Carmo, constru�da em 1733, tamb�m atra�a fi�is e turistas, que posavam para fotos aproveitando os tapetes feitos de serragem e areia. Eles enfeitavam o largo em frente ao templo.

Enfeites ainda mais belos estavam na pra�a em frente � Igreja de S�o Francisco de Assis, do outro lado do c�rrego do Lenheiro. V�rios tapetes de serragem e areia compunham o cen�rio com a bela igreja e jardins com palmeiras fazendo a festa de grande parte dos 30 mil turistas que a cidade recebe durante a semana santa, que fotografavam o conjunto a todo momento.


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