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Estado de Minas

BH prepara esquema de blindagem para proteger alvos de v�ndalos durante a Copa

Seguindo orienta��o dos pr�prios respons�veis pela seguran�a p�blica, lojas em v�rias regi�es montam barricadas para se proteger de protestos


postado em 21/05/2014 06:00 / atualizado em 21/05/2014 06:45

Concessionária da Avenida Cristiano Machado, onde no ano passado não foram registrados atos violentos, instala estrutura de metal na fachada(foto: Jair Amaral/EM/D.a Press)
Concession�ria da Avenida Cristiano Machado, onde no ano passado n�o foram registrados atos violentos, instala estrutura de metal na fachada (foto: Jair Amaral/EM/D.a Press)

Im�veis e espa�os que foram alvos da ira de manifestantes no ano passado e pontos que possam representar perigo para quem vai sair pelas ruas para protestar durante a Copa do Mundo, no pr�ximo m�s, come�aram a receber refor�o de seguran�a. Ontem, a Secretaria de Administra��o Regional Pampulha, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), iniciou a instala��o de colunas de metal para coloca��o de grades met�licas ao longo dos guarda-corpos do Viaduto Jos� Alencar, onde dois jovens morreram durante manifesta��es na Copa das Confedera��es, ao cair de mais de cinco metros pelo v�o entre as duas pistas suspensas. Seguindo as instru��es da Pol�cia Militar, donos de concession�rias de autom�veis levantam barreiras, retiram carros de seus showrooms e contratam vigilantes, n�o apenas na Avenida Ant�nio Carlos, mas tamb�m nas avenidas Dom Pedro I, Amazonas e Cristiano Machado.

A previs�o da PBH � de que a coloca��o das grades no Viaduto Jos� Alencar leve 15 dias. Se o prazo for cumprido, a prote��o fica pronta uma semana antes da partida de abertura do mundial, marcada para o dia 12 do m�s que vem. As grades de 1,30 metro de altura est�o sendo colocadas depois de reuni�o feita h� quase um ano, entre representantes dos manifestantes, PM, Pol�cia Civil, Minist�rio P�blico, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) e outras entidades, para cobrar uma solu��o para os casos de manifestantes que ca�am ao se apoiar ou tentar saltar o v�o de cerca de tr�s metros que separa as duas al�as do viaduto.

Luiz Felipe Aniceto de Almeida, de 22 anos, foi o primeiro manifestante que morreu ao cair do v�o do viaduto, em 22 de junho, data da partida entre Jap�o e M�xico pela Copa das Confedera��es. O jovem ficou 19 dias internado. Quatro dias depois, no dia da semifinal entre Brasil e Uruguai, outro violento confronto entre policiais e manifestantes ocorreu no mesmo local. Dois jovens ca�ram do mesmo lugar, sendo que um deles, Douglas Henrique de Oliveira, de 21, morreu poucas horas depois.

A equipe do Estado de Minas percorreu a Avenida Ant�nio Carlos, ontem, e constatou que as concession�rias e lojas ao longo da via ainda n�o ergueram qualquer prote��o. Das 13 ag�ncias de ve�culos e lojas atacadas durante os protestos de 2013, uma est� em reforma at� hoje e outra preferiu abandonar a regi�o. As demais funcionam normalmente, mas admitem que v�o refor�ar sua seguran�a at� o mundial. O setor registrou R$ 16 milh�es em preju�zos depois da onda de manifesta��es de 2013.

�rea de barricadas vai ser estendida

Medidas como a coloca��o de tapumes, contrata��o de seguran�as, remo��o de mercadorias e equipamentos recomendadas pela PM aos comerciantes da Avenida Ant�nio Carlos foram estendidas a outros corredores para a Copa do Mundo e v�m sendo adotadas inclusive por lojas do Centro da Capital, como mostrou o EM em sua edi��o de domingo. A corpora��o identificou que outras vias da capital podem ser alvos de depreda��o, por se tratar de acessos �s principais atra��es da competi��o e caminho de torcedores e delega��es. “Na reuni�o que fizemos, na �ltima segunda-feira, a PM nos indicou tomar medidas de seguran�a tamb�m nas avenidas Amazonas, onde haver� uma fanfest, e nas avenidas Pedro I e Cristiano Machado”, afirma o presidente do Sindicato dos Concession�rios e Distribuidores de Ve�culos de Minas Gerais (Sincodiv-MG), Mauro Pinto de Morais Filho.

A contrata��o de vigilantes, instala��o de c�meras e limpeza dos arredores tamb�m foi discutida. “� uma situa��o complexa. Se contratamos vigilantes armados, teremos de arcar com eventuais inqu�ritos em caso de disparos. Vamos ajudar a PBH a identificar entulho que possa ser usado como muni��o para depreda��o e encaminhar imagens de c�meras de seguran�a para a PM”, disse. Ontem, uma concession�ria instalava barras de ferro que servir�o de suporte para chapas de metal, na Avenida Cristiano Machado. Ningu�m da empresa quis comentar a medida.


Esta��es do BRT na rota dos protestos

O BRT/Move, com esta��es de transfer�ncia feitas de chapas de metal leve e vidro que poder�o ser um alvo durante eventuais manifesta��es, ainda n�o teve seus planos de seguran�a divulgados. De acordo com a Guarda Municipal, a corpora��o “vai estar presente no corredor vi�rio onde est�o instaladas as esta��es de transfer�ncia”. A corpora��o n�o adianta quais ser�o suas estrat�gias, mas garante que um plano especial para a prote��o do patrim�nio, dos funcion�rios e dos usu�rios j� foi elaborado.

Na inaugura��o da fase de testes do Move no corredor da Avenida Cristiano Machado, em fevereiro, o Secret�rio Municipal de Obras e Infraestrutura, Jos� Lauro Nogueira Terror, informou que seriam contratados seguran�as privados para evitar atos de vandalismo. A BHTrans informou que todas as esta��es t�m c�meras, porteiros, alarmes e ronda que as percorre 24 horas.

Apesar de serem alvos bem no caminho dos manifestantes, as ag�ncias banc�rias ainda n�o revelaram sua estrat�gia para se proteger durante eventuais protestos.


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