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Estado de Minas

Come�a julgamento dos acusados de chacina em Vespasiano

Crime aconteceu em 2012 e os corpos das v�timas, que tinham entre 15 e 21 anos, foram encontrados em uma estrada


postado em 27/05/2014 11:16

Teve in�cio, na manh� desta ter�a-feira, o julgamento de quatro acusados de envolvimento em uma chacina em Vespasiano, na Grande BH. O crime aconteceu em fevereiro de 2012. Os corpos de quatro jovens, com sinais de viol�ncia, foram encontrados em uma estrada no Bairro Jardim da Gl�ria. A Pol�cia Civil informou que a chacina est� relacionada com o tr�fico de drogas.

O j�ri come�ou com quase uma hora de atraso no 1º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette. Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), a sess�o � presidida pelo juiz Carlos Henrique Perp�tuo Braga. Representando o Minist�rio P�blico (MP), est� o promotor Cl�udio Maia de Barros.

Dos 23 jurados, quatro homens e tr�s mulheres foram sorteados para julgar Sting da Silva Rufino, Juliano Rodrigues de Souza, Robson Alexandre Ferreira Gandra e Ronam Miranda da Silva. O advogado Tiago Lenoir comanda a defesa dos r�us.

A sess�o come�ou com o interrogat�rio de Sting da Silva, que est� preso h� dois anos na Penitenci�ria Nelson Hungria. Ele disse ter ouvido o espancamento das v�timas quando estava do lado de fora de um barrac�o e que o respons�vel pelo crime � uma pessoa que j� morreu. Ele alega que o autor da chacina era um traficante da regi�o e que as quatro v�timas foram mortas pelo homem e outras seis pessoas.

Sting afirma que s� entrou no im�vel para carregar os corpos e que n�o conhecia as quatro v�timas. Somente ap�s ser preso ele teria ouvido falar que eles estavam envolvidos com o tr�fico.

O r�u afirma que n�o tinha op��o de escola em n�o ajudar no crime, pois poderia ter problemas com os assassinos e assumiu estar arrependido de ter ajudado a carregar os corpos. Robson, Juliano e ele ajudaram a colocar os corpos das v�timas em um carro para transport�-los at� outra regi�o. Respondendo as perguntas do promotor, ele negou mais uma vez ter envolvimento direto nas mortes e disse que n�o tinha envolvimento com o tr�fico de drogas.


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