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Estado de Minas

Trio � condenado a mais de 21 anos de pris�o por chacina em Vespasiano

Sting da Silva Rufino, Juliano Rodrigues de Souza, e Robson Alexandre Ferreira Gandra, foram sentenciados por homic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver


postado em 27/05/2014 20:16 / atualizado em 27/05/2014 20:29

Os três condenados pela chacina vão continuar presos(foto: Reprodução/TV Alterosa)
Os tr�s condenados pela chacina v�o continuar presos (foto: Reprodu��o/TV Alterosa)

O j�ri condenou tr�s homens acusados de envolvimento em uma chacina em Vespasiano, na Grande BH, em fevereiro de 2012. Sting da Silva Rufino, Juliano Rodrigues de Souza, e Robson Alexandre Ferreira Gandra, foram sentenciados por homic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver. Um outro r�u do processo, Ronam Miranda da Silva, foi inocentado.

O corpo de jurados foi formado por quatro homens e tr�s mulheres A sess�o foi presidida pelo juiz Carlos Henrique Perp�tuo Braga, e durou aproximadamente 11 horas. O magistrado condenou Sting e Robson a 21 anos e 6 meses de pris�o e Juliano a 23 anos e um m�s de deten��o.

De acordo com o processo, as quatro v�timas, que tinham entre 15 e 21 anos, foram abordadas quando estavam em um barrac�o no Bairro Zilah Sp�sito, na Regi�o Norte de Belo Horizonte. Os acusados, Sting da Silva Rufino, Juliano Rodrigues de Souza, Robson Alexandre Ferreira Gandra e Ronam Miranda da Silva, foram at� o im�vel onde agrediram os jovens.

Conforme as investiga��es, as v�timas foram agredidas com socos e chutes e depois estranguladas. Os corpos foram levados em uma caminhonete at� o encontro da MG-010 com a MG-424, em Vespasiano, onde foram encontrados empilhados pela pol�cia. Segundo as investiga��es,o motivo dos assassinatos est� relacionado com o tr�fico de drogas na regi�o de Sabar�.

Julgamento do caso foi realizado no Fórum Lafayette e durou aproximadamente 11 horas(foto: TJMG/Divulgação)
Julgamento do caso foi realizado no F�rum Lafayette e durou aproximadamente 11 horas (foto: TJMG/Divulga��o)


Depoimentos

Tr�s dos quatro acusados negaram participa��o direta no crime durante interrogat�rio. Sting da Silva Rufino, Juliano Rodrigues de Souza e Robson Alexandre Ferreira Gandra, que est�o presos, alegaram que apenas ajudaram a carregar os corpos das v�timas. os r�us atribu�ram os assassinatos a um traficante que, segundo eles, j� est� morto. O outro r�u, Ronam Miranda da Silva, que responde o processo em liberdade, afirmou que n�o tem participa��o nos fatos.

O primeiro a ser ouvido foi Sting. Durante 1h20, ele contou que n�o chegou a entrar na casa onde os jovens foram assassinados. Segundo o rapaz, ele s� esteve no im�vel para carregar os corpos e n�o conhecia as quatro v�timas. Somente ap�s ser preso, Sting diz ter ficado sabendo que as v�timas tinham envolvimento com tr�fico de drogas. O r�u ainda afirmou que foi obrigado a ajudar no crime e se disse arrependido.

Em seguida foi a vez de Robson prestar depoimento. O r�u contou uma vers�o parecida com a de Sting. Segundo ele, o traficante da regi�o os obrigou a seguir at� o barrac�o onde estavam as v�timas. Durante a oitiva, ele tamb�m afirmou que, quando chegou no local, os jovens j� estavam mortos. No entanto, esta vers�o contradiz o relato do pr�prio r�u na fase de investiga��o quando, ao ser questionado, disse que a hist�ria contada nos interrogat�rios anteriores n�o era verdadeira.

Juliano apresentou uma vers�o parecida com a dos outros acusados, ao dizer que apenas ficou do lado de fora no barrac�o onde aconteceram os assassinatos e que foi ao local a pedido do traficante apontado pelos r�us como o autor do crime. O homem confirmou a participa��o no transporte dos corpos e tamb�m se disse arrependido. Segundo o r�u, outras pessoas participaram do assassinatos, mas ele n�o revelou os nomes por medo de repres�lia. Ainda durante o depoimento, Juliano contou tamb�m que o autor do crime pegou o carro de Ronam, o quarto acusado, para levar os corpos das v�timas.

Ao ser ouvido, Ronam confirmou que emprestou o carro, por�m disse que n�o sabia que seria para o transporte das v�timas. Ele afirmou que n�o teve participa��o no crime e que ficou sabendo dos fatos ao ser procurado pela pol�cia, dias depois da chacina.


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