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Estado de Minas

Greve na sa�de faz pacientes esperarem sete horas por consulta

Categoria reivindica a redu��o da jornada de trabalho de 40 horas/semana para 30 horas semanais sem redu��o salarial, revis�o do plano de carreira, com menor tempo para promo��o por escolaridade, e isonomia nas gratifica��es das diversas carreiras da sa�de


postado em 28/05/2014 06:00 / atualizado em 28/05/2014 07:12

Quem precisou de atendimento ontem em hospitais da rede estadual de sa�de em Belo Horizonte e regi�o metropolitana sentiu os efeitos do primeiro dia de greve em algumas unidades. Para os pacientes que aguardavam por consultas e exames, o dia foi de transtorno. Eles enfrentaram longas filas e muita espera. Quem mais sofreu com a demora foram as crian�as que passaram pela emerg�ncia do Hospital Infantil Jo�o Paulo II, em BH, onde chegaram a aguardar mais de 7 horas por uma consulta. Reflexos tamb�m no Hospital Eduardo de Menezes, no Barreiro, que n�o recebe mais pacientes de interna��o.

A professora Regiane Viana, de 32 anos, chegou �s 15h com o filho de 1 ano e quatro meses ao Hospital Jo�o Paulo II, na regi�o hospitalar. Ele estava febril e com tosse. �s 17h, ela conseguiu passar pela triagem. “Fui atendida rapidamente no guich� de cadastro, mas depois nada mais andou. Minha senha � o n�mero 128 e a �ltima pessoa que chamaram foi o 75”, contou. “Quando chegamos, acabavam de sair pessoas que chegaram aqui �s 8h”, relatou.

A dona de casa Raianne Caroline Vieira Moreira, de 23, tamb�m estava com a filha Rebeca, de 7 meses, bastante gripada. “Cheguei �s 14h, sou o n�mero 119 e a fila parou no 75 h� mais de uma hora. A gente fica sem alternativa, porque os centros de sa�de tamb�m est�o parados”, disse.

De acordo com a SES, foram registradas ades�es em nove de um total de 21 unidades da Rede Fhemig, sendo que em quatro delas, a assist�ncia n�o foi prejudicada. No maior pronto-socorro do estado, o Jo�o XXIII, apenas t�cnicos em enfermagem entraram em greve – 19 de um total de 134. Embora baixa, a ades�o teve reflexos no setor de raios-X, causando atrasos nos exames. No Hospital Eduardo de Menezes, no Barreiro, 35% dos t�cnicos tamb�m cruzaram os bra�os. Por causa da redu��o no efetivo, pacientes que precisarem ser internados ser�o encaminhados para outras unidades – atualmente, 30 pessoas recebem cuidados no hospital do Bairro Bonsucesso.

GRANDE BH
No Hemominas de BH, seis servidores pararam os trabalhos. Em outras 14 unidades, n�o houve registros de ades�es. Na Funda��o Ezequiel Dias, 36 de um total de 1,2 mil funcion�rios tamb�m aderiram � paralisa��o. Na regi�o metropolitana, foram afetados os atendimentos no Hospital Cristiano Machado, no Bairro Ro�as Grandes, em Sabar�, e da Casa de Sa�de Santa Izabel, em Betim.

O Sindicato �nico dos Trabalhadores da Sa�de (Sind-Sa�de/MG) contesta os n�meros oficiais, afirmando que a greve teve ades�o de 60% dos servidores em todo o estado. O diretor Renato Barros afirma que a categoria aguarda reuni�o com o governador Alberto Pinto Coelho. Os servidores reivindicam a redu��o da jornada de trabalho de 40 horas/semana para 30 horas semanais sem redu��o salarial, revis�o do plano de carreira, com menor tempo para promo��o por escolaridade, e isonomia nas gratifica��es das diversas carreiras da sa�de. “Estamos discutindo com governo h� dois anos e queremos uma solu��o”, afirma Barros. O governo de Minas informou, por meio de nota, que no fim do ano foram assinados acordos com o sin dicato e outras entidades representativas e que os pontos acordados est�o sendo cumpridos.


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