A greve dos servidores estaduais da sa�de prejudicaram o atendimento em pelo menos quatro hospitais em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado da Sa�de (SES), a paralisa��o teve mais impacto em Belo Horizonte. No Hospital Jo�o XXIII, pacientes tiveram que esperar um longo per�odo para fazer exames de raio X. No Hospital Eduardo Menezes, 30 % dos t�cnicos de enfermagem cruzaram os bra�os, por isso, a unidade n�o vai receber mais pacientes para a interna��o.
Conforme a SES, a lentid�o no atendimento aconteceu em outras unidades. No Hospital Cristiano Machado, em Sabar�, na Grande BH, a assist�ncia ficou prejudicada. No Hospital Infantil Jo�o Paulo II, apenas 13 t�cnicos de enfermagem de um total de 60, aderiram a greve. Mesmo assim, o atendimento foi mais lento. Na Casa de Sa�de Santa Izabel, em Barbacena, na Regi�o Central de Minas, apenas os casos de urg�ncia e emerg�ncia foram atendidos.
Os servidores estaduais entraram em greve nesta ter�a-feira. Eles se reuniram em frente o Hospital Jo�o XXIII para uma assembleia e depois fizeram uma manifesta��o. Com faixas, apitos, banda de m�sica e um carro de som, eles seguiram para a Pra�a Sete, onde fecharam os cruzamentos entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas.
A categoria exige a revis�o da carreira, com mudan�a no tempo de promo��o por escolaridade, a redu��o da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, sem abatimento salarial e a isonomia de tratamento.
Em nota, a SES afirmou que se reuniu com o Sind-Sa�de no final do ano passado e foram assinados acordos. Segundo a pasta, todos eles foram cumpridos. No documento, a secretaria afirma que j� atende o pedido de diversos profissionais da Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Ao todo, j� foram atendidos 2.160 pedidos, o que representa 90,79% das solicita��es.
M�dicos municipais
Os m�dicos da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte iniciaram, nesta ter�a-feira, uma paralisa��o de 48 horas. O grupo reivindica melhores condi��es de trabalho e reajuste salarial. Os atendimentos eletivos nos postos de sa�de foram suspenso. Apenas os casos de urg�ncias nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ser�o atendidos.
Entre as solicita��es dos m�dicos est� melhorias na estrutura das unidades, abastecimento adequado de medicamentos, melhoria dos equipamentos e mais seguran�a e equipes completas. Os profissionais da sa�de tamb�m pedem a realiza��o de concurso p�blico. Em rela��o ao reajuste salarial, a categoria pede recomposi��o dos vencimentos b�sicos com o �ndice de 35 %, de forma que atinja o mesmo valor recebido pelos m�dicos do programa “Mais M�dicos” que recebem hoje bolsa de R$10.475, mais ajuda de custo de R$1,5 mil.