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Estado de Minas

Cerca de 60 mil policiais e bombeiros far�o a seguran�a durante a Copa em Minas

Homens usar�o equipamentos e armas in�ditos no estado e prometem ainda nova estrat�gia de atua��o em manifesta��es


postado em 29/05/2014 06:00 / atualizado em 29/05/2014 07:10

Minas Gerais ter� cerca de 60 mil policiais militares e civis e bombeiros fazendo a seguran�a durante o Mundial. Belo Horizonte, a regi�o metropolitana e Sete Lagoas (onde ficar� a sele��o do Uruguai) contar�o com 17.627 agentes. Ser�o 12.185 policiais militares, incluindo 2.865 integrantes do Batalh�o Copa. O efetivo ter� � disposi��o equipamentos e armas de uso in�dito no estado e atuar� sob nova estrat�gia em rela��o � Copa das Confedera��es, no ano passado, a fim de evitar viol�ncia, inclusive a depreda��o do patrim�nio em eventuais manifesta��es. O Plano de Seguran�a e Sa�de para o Mundial, parceria entre o governo estadual e a prefeitura de BH, foi anunciado ontem pela secret�rio de Estado de Turismo e Esportes, Tiago Lacerda.

Foram investidos R$ 49 milh�es na aquisi��o de equipamentos e armas para a PM, segundo o gestor estrat�gico da corpora��o para a Copa do Mundo, coronel Leandro Bettoni. Uma das novidades � um kit antibomba, que custou R$ 4 milh�es. Outros R$ 8 milh�es foram gastos na implanta��o de dois centros integrados de comando e controle m�veis, carretas que permitem a opera��o de c�meras de monitoramento, diretamente ligadas ao Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Administrativa. Durante o torneio, os trabalhos do centro poder�o ser acompanhados por representantes de embaixadas estrangeiras.

A PM tamb�m definiu mudan�as nas estrat�gias usadas durante a Copa das Confedera��es. Um dos objetivos � evitar que v�ndalos destruam equipamentos p�blicos e depredem estabelecimentos privados, como ocorreu em passeatas no ano passado. Os maiores preju�zos foram registrados por concession�rias de carros e ag�ncias banc�rias na Avenida Ant�nio Carlos. “A grande mudan�a de estrat�gia diz respeito � atua��o da PM em manifesta��es p�blicas e em situa��es de crise. Esses dois eixos ainda estavam em desenvolvimento no ano passado, mas agora est�o fechados”, afirmou Bettoni, sem dar detalhes da nova estrat�gia.

Na 6ª Delegacia Regional, no Bairro Al�pio de Melo, Regi�o Noroeste de BH, para onde ser�o levadass pessoas detidas em protestos, as ocorr�ncias poder�o ser acompanhadas por representantes da Defensoria P�blica, do Minist�rio P�blico e da se��o mineira da Ordem dos Advogados do Brasil.

Apesar da preocupa��o com atos de viol�ncia em manifesta��es, o secret�rio de Estado de Defesa Social, R�mulo Ferraz, acredita que eventuais protestos n�o ter�o a mesma for�a dos registrados em 2013. “Estamos prevendo que n�o teremos um perfil nada parecido com o que ocorreu no ano passado, quando jovens e fam�lias foram para as ruas. O que tem sido visto � que esses eventos est�o com bem menos pessoas, principalmente representantes de entidades de classe e movimentos mais radicais e sect�rios”, disse. “Essas manifesta��es, se ocorrerem, ficar�o restritas a esses grupos isolados”, acrescentou. Por enquanto, ele n�o considera necess�rio pedir refor�o a for�as federais de seguran�a.

Ferraz considera justific�vel o fato de concession�rias de carros na Ant�nio Carlos estarem montando estruturas tempor�rias para se proteger da a��o de v�ndalos, que em 2013 causaram preju�zo estimado em R$ 18 milh�es a empresas na regi�o. Uma delas chegou a alugar 24 cont�ineres, com 2,25 toneladas cada, para compor uma esp�cie de muralha de ferro em sua fachada. “Do ponto de vista do que ocorreu durante a Copa das Confedera��es, � natural que os empres�rios tomem as medidas que entendem cab�veis, mas o estado n�o se furta a fazer a prote��o do patrim�nio privado, sobretudo na Ant�nio Carlos”, disse o secret�rio.


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