
Enquanto era atendido no Hospital de Pronto Socorro Jo�o XXIII, Ruben Lucero, que mora h� tr�s anos em BH, onde trabalha como auxiliar de produ��o, contou que foi agredido em um carro, em companhia da mulher, Junia Paula da Silva, da filha de 2 anos e de um amigo, anteontem. Eles deixaram o Bairro Nova Cintra, na Regi�o Oeste da capital, por volta das 18h, para levar Junia ao Hospital Odilon Behrens, onde ela participaria de um curso. O amigo era o motorista. Ruben estava no banco de passageiros e a mulher e a crian�a viajavam no banco traseiro.
Quando passavam pela Rua Conde Pereira Carneiro, no Bairro Gameleira, o tr�nsito ficou lento. “Pus a bandeira da Argentina para fora e cantei algumas m�sicas, assim como um grupo de colombianos acabara de fazer, tudo em um clima de paz”, contou Ruben. Foi nesse momento que tr�s rapazes se aproximaram do carro e atacaram o argentino. Ele lembra que um dos homens chegou a colocar parte do corpo para dentro do carro para puxar a bandeira. “Eles usavam mochilas, o que deu a impress�o de que pareciam estudantes”, afirma.
Os tr�s homens ainda n�o foram identificados pela pol�cia, pois Lucero s� deve registrar queixa hoje, depois de receber alta do HPS, onde foi submetido a uma cirurgia para redu��o da fratura. Ele n�o escondeu a decep��o e a revolta com a agress�o. “Ser� que n�o posso carregar a bandeira do meu povo sem ser agredido?”, disse. O ataque que sofreu deve antecipar a volta ao seu pa�s. Ele pretendia retornar no fim do ano, mas j� pensa em ir embora logo ap�s a Copa, em companhia da mulher e da filha.
No caso da mexicana, a PF tamb�m n�o identificou o autor do crime. Segundo nota da pol�cia, a mulher contou ter deixado a bolsa no assoalho da aeronave, durante o voo. No momento do desembarque, notou que bagagem havia desaparecido. Ela registrou ocorr�ncia na unidade da PF em Confins. A investiga��o vai continuar.
De acordo com o comandante do Batalh�o Copa, tenente-coronel H�rcules de Paula Freitas, foi montado um minucioso esquema de prote��o aos estrangeiros. A PM estar� presente em locais estrat�gicos, al�m de distribuir cartilhas com dicas de seguran�a. “� imposs�vel estar em todos os pontos. Temos nossa estrat�gia, mas contamos com a participa��o da popula��o na boa recep��o aos turistas”, afirmou o tenente-coronel.