(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pra�a Sete � palco de protesto, mas tamb�m de torcedores e trabalhadores da regi�o

No "olho do furac�o", o foco de alguns belo-horizontinos era assistir a partida em um dos pontos mais tradicionais da capital


postado em 12/06/2014 21:09 / atualizado em 12/06/2014 21:18

Enquanto milhares de manifestantes e policiais militares estavam a ponto de guerra na Pra�a Sete, no Centro de Belo Horizonte, a menos de 30 metros dali, nos quarteir�es fechados da pr�pria pra�a, as aten��es de outras pessoas em bares, restaurantes e lanchonetes estavam voltadas para um outro foco: a tela da TV, atentos aos lances do Brasil e Cro�cia e alheios ao barulho das bombas de efeito moral e das sirenes dos carros da pol�cia.

O sushiman Sebasti�o Heleno da Fonseca, de 31, escolheu uma lanchonete da Rua Carij�s para acompanhar a partida e levou a mulher junto. Os dois moram em Vespasiano, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e viajaram 28 quil�metros vestidos de verde e amarelo especialmente para tomar chope e acompanhar o jogo na Pra�a Sete. “� o cora��o de Belo Horizonte, o lugar mais charmoso da cidade e onde eu mais gosto de beber”, disse Sebasti�o, ocupando uma mesa no meio do quarteir�o fechado. “Se o bicho pegar, a gente tenta chegar em casa”, disse.

A gar�onete Rita de C�ssia Ferreira dos Santos, de 41, estava mais assustada do que ele. “Estou com um pouco de medo, mas a presen�a da PM me deixa mais tranquila”, comentou. Na Copa das Confedera��es do ano passado, ela conta que a lanchonete abriu, mas precisou ser fechada por causa do vandalismo.

Marco Tadeu Tavares Maciel, de 29, tamb�m manteve sua banca de jornal funcionando durante a manifesta��o. “Estou aqui mais para proteger a banca, pois estando fechada eles quebram mais. Tamb�m aproveitei para vender bandeiras e cornetas para a Copa, mas s�o poucos aqui que querem festejar a Copa”, disse Marco Tadeu. Outra banca do quarteir�o fechado da Rua Rio de Janeiro tamb�m funcionou normalmente.

V�nia Martins, de 42, tamb�m trabalhava numa lanchonete da Avenida Afonso Pena e estava mais perto da confus�o. “Abrimos apenas a metade da porta. N�o d� para trabalhar tranquila. Estou com medo. E nem valeu a pena abrir a lanchonete, pois as pessoas n�o entram e nem passam perto com medo. Nem manifestante apareceu aqui para comer”, reclama a vendedora.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)