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Estado de Minas

Conhe�a rodovi�rios que improvisaram para ver ou ouvir jogo da Sele��o


postado em 13/06/2014 07:27

Rosa Fernandes, a caminho de casa, acompanhou o primeiro tempo do jogo pelo celular (foto: Ramon Lisboa/EM DA Press )
Rosa Fernandes, a caminho de casa, acompanhou o primeiro tempo do jogo pelo celular (foto: Ramon Lisboa/EM DA Press )
Na torcida pelo Brasil na abertura da Copa do Mundo, usu�rios e trabalhadores do transporte coletivo de BH improvisaram para ver ou ouvir, lance a lance, o duelo com a Cro�cia. Como os monitores internos do Move n�o sintonizam canais abertos de TV, torcedores que usaram o transporte r�pido por �nibus (BRT) ao longo dos 90 minutos recorreram ao velho r�dio de pilha para acompanhar o desempenho do escalados pelo t�cnico Luiz Felipe Scolari na Arena Itaquera. Na rodovi�ria, as TVs de duas lanchonetes e do guich� de uma empresa de �nibus viraram pontos de concentra��o, com calorosas comemora��es a cada gol.

Durante a partida, os ve�culos do BRT circularam com quadro de hor�rio reduzido. Na Regi�o Central e na Esta��o Pampulha, o movimento foi m�nimo. Diante da amea�a de quebra-quebra na principal obra de mobilidade urbana da cidade para o Mundial, PMs refor�aram a seguran�a nas esta��es ao longo do trajeto e no acesso ao Mineir�o, na Avenida Abrah�o Caram.

Entre os que viajaram de �nibus no hor�rio do jogo estava a banc�ria Rosa Fernandes, de 45 anos. Ela foi liberada mais cedo para assistir ver a Sele��o Brasileira, mas preferiu retardar a sa�da em alguns minutos com medo de manifesta��es. Assim que embarcou no BRT rumo � Pampulha, come�ou a assistir ao jogo pelo celular. “Estou torcendo muito para o Brasil vencer a Copa. Brasileiro tem de torcer, apesar de muitos reclamarem do governo. Nessa hora temos de ser um s�”, disse. Para Rosa, o clima do Mundial no seu bairro � bom. “Todos est�o otimistas”, garantiu ela, que era esperada em casa pelo marido, Eli, e os filhos, Matheus, de 18, F�bio,de 23, e Davidson, de 26, para o segundo tempo da partida.

Enquanto a bola rolava, motoristas, cobradores e despachantes aproveitaram o tempo livre entre as viagens para ouvir o jogo pelo r�dio e conversar sobre a forma��o do time. “N�o sou muito de futebol, mas tor�o pelo Brasil”, reconheceu o despachante Rodrigo Batista, de 34. Ao seu lado, o agente de bordo Pedro Salom�o, de 22, e os motoristas El�cio Chaves, de 34, e Jean Paul Pierre, de 31.

A rodovi�ria n�o teve o movimento afetado. Em meio � expectativa de gols, os carregadores Ant�nio Martins da Cruz, de 54, e Divino Ferreira, de 34, lanchavam tranquilamente. Ao fundo, a narra��o efusiva do locutor: Divino deixou o r�dio no volume m�ximo, permitindo que � sua volta ouvissem a narra��o. “A gente torce pelo Brasil, mas o clima geral � de insatisfa��o pelos problemas do pa�s”, ressaltou Divino.


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