
No Pizza Sur, ponto de encontro de argentinos em Belo Horizonte, nas imedia��es da Pra�a da Liberdade, ontem, j� come�aram a aparecer os primeiros representantes da torcida movida a tango e chorizo. Os irm�os Cristian e Jorge Mendonza, de 36 e 26 anos, vivem na Austr�lia h� 20 anos, mas nasceram com sangue azul e branco. Est�o de f�rias para curtir o Mundial e j� estiveram no Rio de Janeiro e em S�o Paulo. H� quatro dias, chegaram a BH. Ap�s o jogo contra o Ir�, seguem para Porto Alegre (RS).
Antes do tour pelo Brasil, os endinheirados irm�os argentinos estiveram por uma semana em Miami, sozinhos, sem as mulheres. “O Brasil tem um time de qualidade. O problema � a onda de negatividade que os jogadores est�o enfrentando no seu pr�prio pa�s”, diz Cristian, que prefere o Rio de Janeiro, onde as pessoas andam com pouca roupa e s�o mais receptivas. J� Jorge conta que � uma pessoa mais tranquila, que prefere uma cidade menor, onde se pode conversar e, segundo ele, ser mais honesto.

E em campo? Na avalia��o de Gori Brasil e Argentina ainda t�m muito a melhorar no futebol. Para ele o melhor desempenho at� agora foi da Sele��o da Holanda. No entanto ele disse que n�o est� nem um pouco preocupado com o Ir� e a Nig�ria, que v�o disputar uma vaga na pr�xima fase com a Sele��o Argentina. A caipirinha tamb�m caiu no gosto do argentino, assim como catuaba selvagem. Outro lugar que o turista quer conhecer � a Lagoa da Pampulha, cart�o-postal de BH, que s� viu em fotos e na tev�.