
Em Confins, o grande sagu�o do Aeroporto Internacional Tancredo Neves parou para acompanhar a partida entre Brasil e M�xico na tarde de ontem. A multid�o de torcedores de diversas nacionalidades e at� funcion�rios do terminal se reuniram em torno do tel�o montado no primeiro andar – onde � realizado o check-in de passageiros – para apoiar a Sele��o Brasileira. A Pol�cia Militar n�o soube precisar quantas pessoas fizeram parte da multid�o.
Na parte superior, ao menos outros 600 fan�ticos por futebol assistiram atentos ao jogo na Fun Zone, �rea montada pela Infraero em parceria com a Caixa Econ�mica Federal que conta ainda com pufes, v�deo-game, tot� e mesas de futebol de bot�o. O contador Nelson Souza, de 60 anos, e o filho Wendell Souza, de 35, n�o se importaram em acompanhar a partida inteira em p� e ainda fazer uma boa gin�stica para conseguir ver o tel�o. “Fomos ao jogo da B�lgica contra Arg�lia e assim que acabou viemos direto para o aeroporto j� sabendo que havia espa�o para ver a partida. Chegamos �s 15h45”, contou Nelson. A estrutura montada no terminal ajudou a passar o tempo, j� que o voo da dupla para S�o Paulo sairia apenas �s 21h20. “Ainda acompanhamos R�ssia e Coreia do Sul”, vibrou Wendell.
Na imensa torcida, argelinos, colombianos e belgas acompanhavam os lances. Para onde quer que se olhasse, era poss�vel encontrar bandeiras dos times que estrearam no Mundial na capital mineira. Finalizado o jogo, cada um seguiu seu rumo e Belo Horizonte acabou ficando menos internacional com a partida de centenas de turistas estrangeiros que j� viram seus times jogarem por aqui. A pr�xima disputa no Mineir�o ser� apenas na ter�a-feira, quando a Inglaterra enfrenta a Costa Rica e uma nova onda de torcedores de fora � esperada.
Somos todos um
Deu de tudo no terminal: chileno radicado americano com a camisa da Arg�lia e at� australianos devidamente uniformizados de belgas. “Ganhei a camisa de um grupo de argelinos quando estava embarcando para o Rio de Janeiro. Me ofereci para tirar uma foto para eles, conversamos e no final eles disseram que me dariam um presente. Foram muito simp�ticos e senti que era meu dever usar a camisa hoje durante a partida”, contou o empres�rio Rodrigo Vargas, de 48 anos. “� incr�vel como todo o mundo parece se tornar um s� e n�o h� animosidade", acrescentou Rodrigo.