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Estado de Minas

Savassi recebe cerca de 20 mil torcedores e vira mict�rio a c�u aberto

P�blico reclamou da quantidade insuficiente de banheiros. Ruas e lojas voltaram a ficar tomadas de urina, como ocorreu na semana passada. PM n�o registrou ocorr�ncia grave at� 23h30


postado em 23/06/2014 23:23 / atualizado em 24/06/2014 00:12

Segundo a PM, mais de 20 mil pessoas foram para a Savassi comemorar a vitória da Seleção(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Segundo a PM, mais de 20 mil pessoas foram para a Savassi comemorar a vit�ria da Sele��o (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)

A comemora��o na Pra�a Diogo de Vasconcellos, conhecida como Pra�a da Savassi, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, mesmo depois de adotadas as medidas para melhoria do uso do espa�o, n�o escapou do descontrole e o n�mero insuficiente de banheiros qu�micos, para um p�blico estimado pela Pol�cia Militar de mais de 20 mil pessoas. At� mesmo nos quarteir�es fechados com grades, com acesso controlado, centenas de pessoas urinaram na cal�ada, como se podia ver em frente a uma loja de bijuteria e outra de  confec��o na Rua Pernambuco, esquina com Tom� de Souza.

Do lado de fora das grades, v�rias pessoas, principalmente mulheres, tentavam entrar nas �reas restritas para ter acesso aos banheiros dos bares mas, sem portar uma das 14 mil pulseiras distribu�das desde a tarde desse domingo, ningu�m conseguia avan�ar, o que gerou protestos. Em pouco tempo, as ruas pr�ximas � pra�a, num dos pontos mais nobres de Belo Horizonte, se tornaram um enorme mict�rio a c�u aberto. Apesar da falta de estrutura, n�o foram registradas, segundo o major Marcellos Machado, da Pol�cia Militar, nenhuma ocorr�ncia grave at� as 23h30.

O comerciante Bruno Maltez, que tem um restaurante no quarteir�o da Rua Pernambuco, disse que o fechamento com grade melhorou em partes. “O controle evita um pouco do tumulto, mas n�o conseguiu impedir que v�rios urinassem � c�u aberto na cal�ada. Acho que tem algo a ser melhorado em rela��o ao n�mero de banheiros qu�micos e a coloca��o deles em locais que est�o sendo usado na cal�ada de forma indevida”.

Nos quatro quarteir�es fechados, mesmo com a sujeira e urina espalhada na cal�ada de alguns deles, prevaleceu o clima da festa verde e amarela, com a vit�ria brasileira. E, em n�mero t�mido, mexicanos, que mesmo sem conseguir a lideran�a do grupo A, comemoraram muito a vit�ria de 3 a 1 sobre a Cro�cia.  O t�cnico em inform�tica Ricardo Sotomayor, de 27 anos, assistiu ao jogo de sua sele��o num restaurante de comida mexicana na Rua Ant�nio de Alburqueque, junto com compatriotas.

“Enfrentar Holanda na pr�xima etapa n�o � o ideal. Preferia que fosse o Chile, mas no final o Brasil conseguiu a lideran�a. Estamos feliz com essa vit�ria sobre a Cro�cia, com um bom placar”, comemorou Sotomayor.

At� mesmo os torcedores de sele��es desclassificadas entraram no clima de festa. O tenista ingl�s Ben Whitmore, de 25, filho de m�e croata, era s� alegria ao lado de amigos no quarteir�o fechado da Rua Pernambuco. “N�o importa se meu pa�s est� fora. Vamos beber e comemorar. Ficaremos at� o final da Copa. Tor�o para que Costa Rica leve o t�tulo.

Banheiros químicos foram insuficientes e torcedores urinaram nas portas de lojas (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Banheiros qu�micos foram insuficientes e torcedores urinaram nas portas de lojas (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)

SHOW O grande p�blico querendo assistir o show de Cidade Negra, no quarteir�o fechado da Rua Pernambuco, entre Crist�v�o Colombo e Fernandes Tourinho, na Savassi, gerou um princ�pio de tumulto e necessitou do refor�o de seguran�as e pol�cia. Kele Jane, de 23 anos, que trabalhava na coordena��o do evento, explicou que foram distribu�das 3,5 pulseiras nas cores verdes para cada um dos dois quarteir�es que tiveram shows, e na cor rosa para acesso nos espa�os fechados em que est�o os bares.

O espa�o fechado para shows se tornou uma festa dentro da grande comemora��o, com a anima��o do grupo Cidade Negra e DJs.  De Tim Maia ao "Lepo Lepo" e "A� se eu te pego", tudo era motivo de muita anima��o, principalmente, para quem conseguiu entrar nos quarteir�es fechados. Um grupo, que ficou de fora, fez uma grande roda de samba e capoeira, no centro da pra�a.

Mas nem tudo foi festa para alguns. Raisa Lobato, de 23,  contou que teve que andar cinco quarteir�es diante da falta de banheiros qu�micos do lado de fora do espa�o fechado. Alessandra Lacerda, de 23, e o namorado Daniel Pessotti, de 30, gostaram dos shows, mas reclamaram tamb�m da falta de banheiro e a dificuldade de ingressos.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que 10 banheiros qu�micos est�o fixos no entorno da Pra�a da Savassi at� o fim da Copa do Mundo. Eles est�o distribu�dos da seguinte forma: Seis na Rua Para�ba com Ant�nio de Albuquerque, dois na Rua Tom� de Souza com Get�lio Vargas, e dois na Alagoas com Ant�nio de Albuquerque. Outros 52 banheiros foram fornecidos pela produtora da Savassi Cultural, evento que acontece no local.

ATRITO Um bate-boca entre um brasileiro e ingleses, que estavam reunidos em um grupo bebendo no quarteir�o fechado da Rua Pernambuco, pr�ximo � Rua Tom� de Souza, necessitou da atua��o de militares do Batalh�o da Copa. Os policiais retiraram o brasileiro de perto dos estrangeiros, o que causou indigna��o de uma jovem, que pensou que seu compatriota estava sendo preso. Por�m, todos os envolvidos foram encaminhados a uma unidade m�vel da PM para averigua��o e a corpora��o, inicialmente, n�o confirmou o registro de boletim de ocorr�ncia do epis�dio.


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