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Estado de Minas

Chilenos come�am a chegar a BH e devem ser cerca de 40 mil at� s�bado

Torcedores come�am a tomar as ruas de BH e se preparar para o jogo contra o Brasil, s�bado, no Mineir�o


postado em 24/06/2014 06:00 / atualizado em 24/06/2014 07:04

Torcedores chegaram de fusca pintado com as cores do Chile e assistiram jogos do dia em bar da Savassi(foto: Leandro Couri/Em/D.A Press )
Torcedores chegaram de fusca pintado com as cores do Chile e assistiram jogos do dia em bar da Savassi (foto: Leandro Couri/Em/D.A Press )

As cores da bandeira do Chile j� tomam conta da Savassi e aos poucos ocupam o lugar do azul e branco dos argentinos, que invadiram Belo Horizonte na semana passada. Pela estimativa do Consulado do Chile na capital mineira, entre 40 mil e 50 mil chilenos est�o no Brasil para acompanhar a sele��o de seu pa�s. S�o os mesmos que, segundo o c�nsul Alexandre Elias Penido, devem chegar a BH at� o fim da semana para assistir Chile e Brasil se enfrentarem no Mineir�o no s�bado. Na tarde de ontem, v�rios estavam em um bar da Savassi, onde tamb�m havia um fusca pintado com as cores vermelho, azul e branco.

Outros quatro que estavam na Pra�a da Savassi disseram que est�o ansiosos para o jogo e, apesar do favoritismo brasileiro, acreditam que o Chile pode desbancar a sele��o canarinho. “Acho que temos grandes chances”, disse Felipe Carrillo, de 28, que est� hospedado em um hostel no Bairro Sion. Outro que veio a BH para o Mundial � o estudante Felipe P�rez, de 23, que chegou no s�bado e tem ingressos para a partida de hoje entre Costa Rica e Inglaterra. Ele veio de Santiago e est� hospedado na casa do tio, que mora na capital h� 32 anos. “O Chile tem um hist�rico de derrotas contra o Brasil, mas agora estamos jogando muito bem. Acho que pode ser a hora de mudar isso”, disse.

Muitos dos chilenos que est�o por chegar a BH guardam semelhan�as com os hermanos argentinos, como a vinda para o Brasil em carros, motorhomes ou �nibus convencionais. A maior parte tamb�m n�o deve ter ingresso para a partida de s�bado, estima Alexandre. O c�nsul garante, no entanto, que eles v�m com outra condi��o financeira. “Podem vir se aventurando por BH e aqui procurarem lugar para ficar. Mas o cen�rio econ�mico no Chile � muito melhor e mais favor�vel.”

Segundo o c�nsul, alguns podem vir sem reservas de hot�is ou t�quetes para assistir ao jogo, o que est� relacionado ao fato do Chile ter enfrentado dificuldade no grupo B. “Muitas caravanas vieram acompanhando a sele��o. Mas acredito que o torcedor tenha sido pego de surpresa, porque n�o acreditava que a sele��o fosse passar. No momento que o Chile venceu a Espanha, tudo mudou, e agora eles se preparam para vir a BH”, afirmou o c�nsul. Ele disse que ainda hoje vai entrar em contato com os consulados do Chile no Rio de Janeiro e em S�o Paulo para ter um n�mero mais real de quantos deles devem chegar a BH.

A cidade j� vem atraindo torcedores chilenos desde o in�cio da Copa. Eles chegaram para demonstrar seu amor pela sele��o que ficou conhecida como La Roja (a vermelha, em espanhol). A equipe est� hospedada no centro de treinamento do Cruzeiro, a Toca da Raposa II, no Bairro Enseada das Gar�as, na Pampulha. “Os que ainda n�o chegaram, mas j� est�o no Brasil, devem vir em peso para demonstrar apoio pela sele��o”, afirma Alexandre. Os chilenos j� prometiam invadir a cidade mesmo antes do resultado que coloca a capital mineira no calend�rio dos jogos. Estava marcada para 15 de junho a passagem de um comboio com 800 carros, sendo a maioria de motorhomes, trazendo cerca de 3.000 chilenos. A Caravana Santiago-Brasil 2014, que eles chamaram de a maior do mundo, planejava um bandeira�o na porta da Toca da Raposa, mas n�o vieram.

MARACAN� Diferentemente do comportamento de aproximadamente 100 chilenos no Rio de Janeiro, que invadiram o centro de imprensa do Maracan� uma hora antes do in�cio da partida entre Espanha e Chile, o c�nsul acredita que os chilenos n�o devam causar problemas em BH. “Aquela foi uma situa��o pontual. Em Belo Horizonte, n�o deve se repetir porque o fato teve repercuss�o muito negativa. Al�m disso, o policiamento dever� ser refor�ado no Mineir�o”, disse. Depois da invas�o, cerca de 80 receberam ordem para deixar o Brasil em at� 72 horas.

Argentinos adiam sa�da de BH

Pedro Ferreira

Argentinos que est�o em Belo Horizonte para os jogos da Copa acamparam na Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul, um dos pontos tur�sticos mais visitados da capital. Eles tamb�m estacionaram ve�culos e montaram barracas de camping em parques e outras �reas p�blicas. Os malabaristas N�colas Villarreal, de 34, Lucas Lecona, de 34, e o guatemalteco J�lio Arrecis, de 26, armam suas barracas todas as noites perto do coreto recentemente restaurado. Eles disseram que ainda n�o t�m previs�o de quando v�o deixar o Brasil, mas que devem partir de Belo Horizonte em dois ou tr�s dias. O grupo � acompanhado da vira-lata Nata, adotada h� dois anos e oito meses em Balne�rio Cambori� (SC) e que j� percorreu Equador, Bol�via, Peru, Uruguai e Argentina com o trio.

O Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Minas Gerais (Iepha) informa que vai notificar a prefeitura para que tome provid�ncias em rela��o � Pra�a da Liberdade, por se tratar de um bem tombado.
Os argentinos se sentem t�o � vontade na pra�a que organizaram um encontro de malabaristas. “Depois de BH, vamos para o Amazonas, e, ent�o, ir de barco para a Col�mbia e Venezuela, sempre pegando carona”, disse N�colas. Ele conta que foram abordados por policiais militares na pra�a, mas disseram que n�o incomodavam ningu�m e os PMs foram embora.

Agostinho Orona, de 26, chegou domingo na capital. Ele viaja pelos pa�ses da Am�rica Latina tocando viol�o nas ruas, bares e restaurantes para ganhar dinheiro. Ontem, tamb�m foi para a Pra�a da Liberdade, mas disse ter conseguido hospedagem na casa de um amigo na Pampulha.

PAMPULHA No Parque Ecol�gico Lagoa do Nado, no Bairro Itapo�, na Pampulha, mais de 50 argentinos, alguns do Sul da Patag�nia, est�o acampados h� v�rios dias. S�o dois motorhomes, duas vans adaptadas com beliches e um carro pequeno. O comerciante Osvaldo Zugoli, de 48, est� h� quatro dias no local, com tr�s amigos, e pretendem ir embora hoje para Porto Alegre (RS), onde a Argentina enfrenta a Nig�ria amanh�. “Depois, seguimos para S�o Paulo. Vamos acompanhar a nossa sele��o para onde ela for.”

Os amigos Julian Rossi, Frederico Piccolli, Sim�n Armanelli e Germ�n Melero tamb�m est�o acampados no parque. Hoje, eles partem para a praia de Copacabana, no Rio, depois para S�o Paulo e Bras�lia. “Vamos retornar ao Rio para buscar a ta�a”, brincou Julian. “O parque � muito bonito, tem muito verde, lagoa, mas muito frio � noite”, disse Osvaldo.


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