T�cnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Belo Horizonte (Comdec) v�o vistoriar os edif�cios do Conjunto Antares, localizado pr�ximo da al�a do viaduto que cedeu na Avenida Pedro I, nesta sexta-feira. O resultado da an�lise vai determinar se os moradores ter�o que deixar os im�veis durante o trabalho de demoli��o da parte do elevado que ainda est� de p�. Nesta fase, uma nova tecnologia ser� usada visando minimizar os riscos para as fam�lias vizinhas.
T�cnicos da Defesa Civil, Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), peritos da Pol�cia Civil, a empresa Cowan, respons�vel pelo viaduto, e a construtura do conjunto habitacional, se reuniram nesta tarde para definir a melhor maneira de demolir a parte da estrutura do viaduto acidentado que segue em p�.
De acordo com o gerente t�cnico da Defesa Civil, Eduardo Augusto Pedersoli Rocha, ficou definido no encontro que ser� usado uma m�quina com uma fita diamantada. O equipamento � usado para serrar o tabuleiro do viaduto (parte de cima) que ser� retirada com a ajuda de um guincho. Os destro�os ser�o levados para outro lugar por um caminh�o. Um teste ser� realizado na manh� deste s�bado.
Com a nova tecnologia, os �rg�os envolvidos querem diminuir ao m�ximo os transtornos para os moradores. A a��o provocaria pouca poeira, barulho, e proje��o de material, ao contr�rio da demoli��o com o rompedor, que quebra o concreto.
O trecho, de aproximadamente 10 metros de di�metro no entorno do pilar que afundou, ser� preservado. O local continua protegido com tapumes.
A decis�o para retirada ou n�o dos moradores durante o trabalho s� ser� feita nesta sexta-feira. A Defesa Civil vai avaliar se h� riscos para o edif�cio que fica a poucos metros da estrutura.
Libera��o do tr�nsito
Nesta quinta-feira, o asfalto da Avenida Dom Pedro I foi reconstru�do. A previs�o � que as pistas sentido Centro/Bairro e exclusiva para �nibus, sejam liberadas no s�bado. Os trabalhos da demoli��o n�o impedem a reabertura da via, conforme a Defesa Civil. “Hoje foi feita a manuten��o da pavimenta��o e o escoramento suplementar da perna do viaduto que ficou em p�”, explicou Pedersoli.
O gerente t�cnico afirmou que n�o h� risco da al�a que ficou de p� desabar. “O elevado est� sendo monitorado de hora em hora. N�o h� qualquer mudan�a em rela��o aos sete cent�metros de deslocamento provocada pelo acidente”, comentou.
Manifesta��o
Dezenas de pessoas, que moram na regi�o da Pedro I, se reuniram na noite desta quinta-feira pr�ximo ao cord�o de isolamento do viaduto que desabou. Com cartazes, bal�es brancos e fitas brancas penduradas nos bra�os, os moradores homenagearam as v�timas e fizeram uma ora��o. “O que ocorreu com as v�timas poderia acontecer com todos n�s moramos em bairros pr�ximos”, disse a presidente da associa��o de moradores e lojistas da Pedro I e Vilarinho, a advogada Ana Cristina Drummond.
Os moradores levaram faixas para mostrar a indigna��o com a trag�dia e pedir Justi�a. “Povo Merece o Respeito”, “Deus salve as nossas fam�lias”, “Senhor, livrai-nos da corrup��o”, “N�o queremos viadutos a�reos e sim que sejam constru�dos com responsabilidades”, diziam os cartazes.
Ao fim da homenagem, bal�es e fitas brancas foram pendurados no cord�o de isolamento e no Parque Lagoa do Nado, que fica pr�ximo ao local do desabamento.
Assista as imagens do momento do desabamento