Depois de ficar quase uma semana desaparecida, a mineira Graziella Cavalcante, de 37 anos, foi encontrada morta dentro do apartamento onde morava, na Cidade do Pan�m�, no Panam�, na Am�rica Central. Ela � filha do advogado Jos� Arteiro, que trabalhou como assistente de acusa��o no inqu�rito que apurou a morte de Eliza Sam�dio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes.
De acordo com informa��es divulgadas pela imprensa local, o corpo de Graziella foi encontrado j� em avan�ado estado de decomposi��o e com sinais de viol�ncia na madrugada de quinta-feira, por um amigo dela. A embaixada brasileira no Panam� foi procurada pela reportagem do em.com e informou que est� aguardando a autoriza��o do Minist�rio de Rela��es Exteriores do pa�s para poder repassar detalhes sobre o caso para a imprensa. J� o Itamaraty informou que s� ir� comentar o caso ap�s as 15h desta sexta-feira. A reportagem tamb�m tentou entrar em contato com Jos� Arteiro, mas ele est� em tr�nsito para o Panam� para acompanhar as investiga��es sobre a morte da filha.
Parentes de Graziella informaram que ela sempre fazia contato com a fam�lia. O �ltimo aconteceu na sexta-feira, 4 de julho. “Ela conversava com meu pai e minha irm� que mora em S�o Paulo por confer�ncia. Os tr�s na mesma liga��o. Esse contato foi na semana passada”, explica Amanda Cavalcante Lima, de 15 anos. A garota � irm� por parte de pai de Graziella.
Segundo a adolescente, Jos� Arteiro recebeu a not�cia da morte por meio de um amigo. A liga��o aconteceu na madrugada de quarta-feira. Desde ent�o, o advogado tentava conseguir passaportes para ele e duas filhas, de 30 e 40 anos. Os tr�s deixaram o pa�s nesta sexta-feira.
O destino do corpo de Graziella ainda � um mist�rio. Conforme Amanda, o pai informou que ainda n�o sabe o que vai fazer. Segundo informa��es da imprensa local, o corpo est� em avan�ado estado de decomposi��o. A inten��o da fam�lia portanto seria cremar o corpo e trazer as cinzas.
De acordo com um funcion�rio da embaixada brasileira no Panam�, ainda n�o h� muitas informa��es sobre o caso. “O que temos s�o informa��es de jornais e o pessoal especula muito. Por isso, j� solicitamos ao Minist�rio de Rela��es Exteriores que passem informa��es iniciais sobre o caso”, disse o homem que n�o quis se identificar.
Conforme o funcion�rio, Graziella Cavalcante tinha que ter ido a embaixada para resolver problemas referentes ao passaporte dela, por�m, n�o compareceu ao local.