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Estado de Minas

Equipes combatem inc�ndio na Serra da Canastra pelo quarto dia consecutivo


postado em 19/07/2014 10:44 / atualizado em 19/07/2014 10:59

Brigadistas e bombeiros seguem combatendo as chamas pelo quarto dia consecutivo(foto: ICMBio/Divulgacao )
Brigadistas e bombeiros seguem combatendo as chamas pelo quarto dia consecutivo (foto: ICMBio/Divulgacao )

Equipes do Corpo de Bombeiros e brigadistas atuam pelo quarto dia consecutivo no Parque Nacional da Serra da Canastra, no Centro-Oeste de Minas, que sofre com um inc�ndio de grandes propor��es. Um grupo de 35 brigadistas e 12 militares do 8º Batalh�o de Uberaba atua na parte norte do parque. Uma outra equipe do 3º Pelot�o de Piumhi tamb�m foi deslocada para a parte sul do parque.

A suspeita � de que o inc�ndio, que est� em quatro frentes no parque, j� tenha consumido mais de 3 mil hectares de vegeta��o rasteira. Dois avi�es Air Tractor chegaram nessa sexta-feira � regi�o e refor�am o apoio a�reo para conten��o das chamas, que vinha sendo feito apenas por um helic�ptero.

De acordo com levantamentos do Sistema de Meteorologia e Recursos H�dricos de Minas Gerais, com base em dados das �ltimas tr�s d�cadas, este ano tem sido criticamente seco. Com isso, no primeiro semestre de 2014 j� foram consumidos 1.356 hectares de �reas internas e entorno das Unidades de Conserva��o Estaduais, o que significa 251% a mais que a m�dia hist�rica anual entre 2009 e 2013, de 386 hectares.

O inc�ndio no Parque da Canastra teve in�cio na quarta-feira, em �rea entre os munic�pios de S�o Roque de Minas e Sacramento. Desde 2012, quando o parque teve 50 mil de seus 200 mil hectares devastados pelo fogo, que n�o ocorriam inc�ndios de grandes propor��es na unidade, que � administrada pelo governo federal por meio do Instituto Chico Mendes de Conserva��o da Biodiversidade (ICMBio).

O t�cnico ambiental Louren�o Lemos da Silva, agente de fiscaliza��o do parque, calcula que nos �ltimos tr�s dias queimaram mais de 3 mil hectares de vegeta��o rasteira. “Na quinta-feira, a situa��o parecia sobre controle e tudo sugeria que o inc�ndio acabaria quando as chamas atingissem o c�rrego da Matinha. S� que ventou forte e o fogo passou para o outro lado e se alastrou em dire��o � �rea que fica no munic�pio de Delfin�polis”, explicou.

No dia 12 de junho teve in�cio o per�odo cr�tico de seca no estado. Segundo dados do Simge, os meses de janeiro e fevereiro deste ano ficaram bem acima da m�dia de seca registrada desde 1979. Em fun��o disso, neste primeiro semestre, houve um aumento de 252% no n�mero de ocorr�ncias de inc�ndio registrados em �reas internas das unidades de conserva��o estaduais em rela��o � m�dia hist�rica dos �ltimos cinco anos. Foram 94 registros em 2014, contra a m�dia de 26 entre 2009 a 2013, por ano. A �rea queimada somou 693 hectares, 224% a mais que a m�dia dos cinco anos anteriores, de 213 hectares.

VEGETA��O
Rodrigo Belo, diretor de preven��o e combate a inc�ndio florestais (Previnc�ndio) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad), acredita que at� o fim de setembro a situa��o deve se agravar. “S� a popula��o pode reverter essa situa��o. A queima de lixo e ro�as, fogueiras de um modo geral, fogos de artif�cios, entre outros, s�o fatores para o in�cio de um inc�ndio em mata. Como a vegeta��o est� bastante seca, fica dif�cil o controle e as ocorr�ncias podem atingir grandes propor��es”, destacou.

Para combater as ocorr�ncias, o sistema Previnc�ndio conta com sete helic�pteros e nove avi�es Air Tractor e pelo menos 300 integrantes de brigadas nos parques estaduais, que se somam a bombeiros, funcion�rios treinados de empresas e volunt�rios.


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