
De acordo com as apura��es policiais, a mulher de Iorque, Alessandra L�cia Pereira Lima, de 41, funcion�ria aposentada do Departamento de Tr�nsito (Detran-MG), planejou a execu��o do auditor e contou com a ajuda dos irm�os Fl�vio de Matos Rodrigues e Ot�vio de Matos Rodrigues, propriet�rios de uma oficina mec�nica. No dia do crime, um terceiro homem foi visto no ve�culo que deu fuga ao assassino. O delegado Wagner Pinto admite que o policial civil Hernane Moreira Santos, licenciado por problemas de sa�de, est� sendo investigado por poss�vel participa��o na trama. Os demais envolvidos est�o presos e j� foram indiciados por homic�dio qualificado. At� a quarta-feira Pinto espera que o inqu�rito esteja conclu�do.
Iorque Leonardo Barbosa J�nior era auditor fiscal de tributos e, logo ap�s seu assassinato parentes suspeitaram que a morte seria uma vingan�a ligada � atividade profissional da v�tima. Iorque foi executado na manh� de 18 de fevereiro, a cerca de 200 metros do pr�dio em que morava, no Bairro Padre Eust�quio, Regi�o Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabe�a do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Sc�nic grafite, ocupado por mais dois homens.
Primeiras suspeitas
As suspeitas sobre a mulher do auditor surgiram depois que a pol�cia constatou que o autor dos tiros conhecia bem a rotina da v�tima, o hor�rio em que ela sa�a de casa e o percurso que fazia para pegar o �nibus da linha 4111 (Dom Cabral-Anchieta). Iorque tinha carro, mas preferia ir trabalhar usando o transporte p�blico. A possibilidade de um latroc�nio foi descartada inicialmente, j� que a bolsa da v�tima, com documentos e pertences pessoais, n�o foi roubada. Imagens de c�meras de seguran�a de im�veis vizinhos ao local do crime ajudaram na identifica��o do atirador.
Os comparsas do assassino estavam no Renault Sc�nic numa rua pr�xima, com a tampa do motor aberta, simulando um defeito. Testemunhas afirmaram que dois homens davam cobertura ao matador. O carro tinha sido visto momentos antes do crime, com tr�s ocupantes, circulando nas imedia��es do pr�dio em que Iorque morava, na Rua Cumbi.