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Estado de Minas

Funcion�rio da PBH foi morto por causa da heran�a , diz pol�cia

De acordo com apura��o da pol�cia, o auditor Iorque Leonardo foi assassinado a mando da mulher, que pretendia ficar com os bens, a indeniza��o e o seguro de vida da v�tima


postado em 20/07/2014 06:00 / atualizado em 20/07/2014 08:34

O auditor foi morto com sete tiros na cabeça, em 18 de fevereiro, quando saía de casa para o trabalho(foto: Reprodução/Facebook)
O auditor foi morto com sete tiros na cabe�a, em 18 de fevereiro, quando sa�a de casa para o trabalho (foto: Reprodu��o/Facebook)
A mulher do auditor fiscal municipal de Belo Horizonte Iorque Leonardo Barbosa J�nior, de 42 anos, est� presa pelo assassinato do marido, ocorrido em fevereiro. A informa��o � do chefe do Departamento de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP), delegado Wagner Pinto de Souza, que confirmou que o inqu�rito ser� conclu�do esta semana e enviado � Justi�a. Mais dois envolvidos tamb�m est�o presos e um policial civil, apontado como amante da mulher, � suspeito de participa��o no crime, que teve como motiva��o o patrim�nio do auditor, avaliado em R$ 200 mil, al�m da indeniza��o de um seguro e a pens�o que a vi�va receberia.

De acordo com as apura��es policiais, a mulher de Iorque, Alessandra L�cia Pereira Lima, de 41, funcion�ria aposentada do Departamento de Tr�nsito (Detran-MG), planejou a execu��o do auditor e contou com a ajuda dos irm�os Fl�vio de Matos Rodrigues e Ot�vio de Matos Rodrigues, propriet�rios de uma oficina mec�nica. No dia do crime, um terceiro homem foi visto no ve�culo que deu fuga ao assassino. O delegado Wagner Pinto admite que o policial civil Hernane Moreira Santos, licenciado por problemas de sa�de, est� sendo investigado por poss�vel participa��o na trama. Os demais envolvidos est�o presos e j� foram indiciados por homic�dio qualificado. At� a quarta-feira Pinto espera que o inqu�rito esteja conclu�do.

Iorque Leonardo Barbosa J�nior era auditor fiscal de tributos e, logo ap�s seu assassinato parentes suspeitaram que a morte seria uma vingan�a ligada � atividade profissional da v�tima. Iorque foi executado na manh� de 18 de fevereiro, a cerca de 200 metros do pr�dio em que morava, no Bairro Padre Eust�quio, Regi�o Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabe�a do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Sc�nic grafite, ocupado por mais dois homens.

Primeiras suspeitas

As suspeitas sobre a mulher do auditor surgiram depois que a pol�cia constatou que o autor dos tiros conhecia bem a rotina da v�tima, o hor�rio em que ela sa�a de casa e o percurso que fazia para pegar o �nibus da linha 4111 (Dom Cabral-Anchieta). Iorque tinha carro, mas preferia ir trabalhar usando o transporte p�blico. A possibilidade de um latroc�nio foi descartada inicialmente, j� que a bolsa da v�tima, com documentos e pertences pessoais, n�o foi roubada. Imagens de c�meras de seguran�a de im�veis vizinhos ao local do crime ajudaram na identifica��o do atirador.

Os comparsas do assassino estavam no Renault Sc�nic numa rua pr�xima, com a tampa do motor aberta, simulando um defeito. Testemunhas afirmaram que dois homens davam cobertura ao matador. O carro tinha sido visto momentos antes do crime, com tr�s ocupantes, circulando nas imedia��es do pr�dio em que Iorque morava, na Rua Cumbi.


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