A Pol�cia Civil deu detalhes nesta ter�a-feira do crime contra o servente de pedreiro Jos� Carlos Alves Ribeiro, 21 anos, que foi cruelmente assassinado, queimado e esquartejado. A esposa dele Rita Pinheiro Gerv�sio, 27 anos, e o cunhado Ailton Pinheiro Gerv�sio, 18 anos, arquitetaram a morte que aconteceu dentro da casa da fam�lia. As partes do corpo foram jogadas na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.
As investiga��es sobre o crime come�aram no dia 13 de julho, quando sacolas com parte do corpo foram encontradas nas �guas. Colegas de trabalho de Jos� Carlos tamb�m sentiram a falta dele na obra e procuraram a pol�cia. Inicialmente, quando questionada, a esposa disse n�o saber de nada e informou que o marido havia deixado a casa. No entanto, ela foi interrogada por tr�s horas seguidas no dia 16 de julho e acabou confessando a trama criminosa.
De acordo com a pol�cia, o casal brigava muito, o que motivou Rita a se unir com o irm�o Ailton para matar o servente de pedreiro. A fam�lia � de Padre Para�so, no Vale do Jequitinhonha, mas mora no Bairro Enseada das Gar�as, na Regi�o da Pampulha, em BH. Ailton chegou � capital recentemente, ainda menor de idade, para arrumar emprego e morava com o casal. O crime ocorreu 10 dias depois que ele alcan�ou a maioridade. Segundo a pol�cia, quando era adolescente cometeu crimes de furto e roubo.
No dia do crime, Ailton surpreendeu Jos� Carlos com uma marretada. A v�tima desmaiou, momento em que levou outro golpe. O corpo foi colocado por Ailton e Rita em cima de uma cama. O assassino ligou para um amigo, um adolescente de 17 anos, pedindo ideias do que fazer com o corpo. A sugest�o foi esquartejar e desaparecer com as partes. O menor foi at� a casa da fam�lia para ajudar na oculta��o do cad�ver.
Conforme a Cristiana Angelini, respons�vel pelo caso, os dois decidiram cortar o corpo, guardar em sacolas e levar para a lagoa em quatro viagens. Assim fizeram, sem levantar qualquer suspeita. De acordo com a delegada, eles disseram ter escolhido a lagoa por ser um local ermo e perto de casa, sem correr risco de serem abordados pela pol�cia no caminho. Depois de despachar o corpo do servente, os envolvidos ainda lavaram toda a casa com �gua sanit�ria, na inten��o de desaparecer com vest�gios. Conforme a pol�cia, Rita contou que foram usados um machado e duas facas de cozinha para o esquartejamento.
A mulher alegou, junto com o irm�o, que o motivo para o crime foi o desentendimento com o marido. Apesar de a vizinhan�a relatar para pol�cia que o casal levava uma vida discreta, Rita disse que apanhava de Jos� Carlos rotineiramente. Ailton tamb�m afirmou que n�o aguentava ver a irm� sofrer, por isso decidiu pelo crime. Ele voltou para Padre Para�so durante as investiga��es do homic�dio, mas est� preso na capital, assim como a irm�. O menor tamb�m responder� pelo crime.