(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Come�a julgamento de homem suspeito de assassinar primo do goleiro Bruno

Alexandre �ngelo de Oliveira, o Neguinho, ser� julgado pelo conselho de senten�a formado por quatro mulheres e tr�s homens


postado em 20/08/2014 14:26 / atualizado em 20/08/2014 16:49

Sérgio foi assassinado em 2012 no Bairro Minaslândia(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
S�rgio foi assassinado em 2012 no Bairro Minasl�ndia (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
O homem apontado pela Pol�cia Civil como o autor do assassinato de S�rgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, come�ou a ser julgado na tarde desta quarta-feira no 1º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte. Alexandre �ngelo de Oliveira, o Neguinho, teria cometido o crime depois que a v�tima assediou a mulher dele no Bairro Minasl�ndia, em Venda Nova. O homic�dio aconteceu em 2012. A companheira de Neguinho, Denilza Ces�rio Silva, foi condenada a 13 anos de pris�o em agosto do ano passado.

O juiz Maur�cio Leit�o Linhares, que preside a sess�o, come�ou os trabalhos �s 13h. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), representado pela promotora Patr�cia Estrela Vasconcelos, dispensou todas as suas cinco testemunhas arroladas. A defesa, a cargo do advogado Ronaldo Lara J�nior, manteve as cinco pessoas intimadas por ele. O conselho de senten�a � formado por quatro mulheres e tr�s homens, que foram escolhidos atrav�s de sorteio. Eles ter�o a fun��o de decidir o destino do acusado.

Por volta das 14h, come�ou a ser ouvida a irm� de S�rgio. Ao ser questionada, a mulher, que presta depoimento como informante, diz que n�o presenciou o assassinato narrado no processo. Disse, tamb�m, que o irm�o a relatou que recebeu uma mensagem de amea�a. A oitiva da jovem durou poucos minutos.

O irm�o de S�rgio tamb�m foi ouvido como informante. O homem negou que a v�tima n�o tinha costume de mexer com mulheres casadas. Alegou que S�rgio nunca o contou sobre qualquer amea�a.

O informante tamb�m respondeu perguntas sobre o caso Bruno. Segundo ele, Macarr�o tinha ci�mes da amizade de S�rgio com Bruno. Contou que depois do sumi�o e assassinato de Eliza Samudio, o irm�o tinha medo de sair de casa. Ele n�o soube dizer o real motivo do homic�dio de S�rgio.

A quarta pessoa a ser ouvida, outra irm� de S�gio, disse que n�o sabe detalhes do crime e que apenas ouvir dizer sobre ele. N�o tem informa��es se a v�tima tinha alguma atrito com Macarr�o. Em seguida foi a vez da ex-namorada do primo de Bruno. Ela diz acreditar que o crime tem rela��o com o Caso Bruno. Tamb�m contou que S�rgio evitava encontrar com algumas pessoas que estavam envolvidas no crime contra Eliza Samudio.

O crime

S�rgio foi assassinado em 22 de agosto de 2012. Na ocasi�o, levantou-se a possibilidade de a morte estar relacionada ao julgamento dos acusados pelo desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio. Al�m de r�u no processo, o primo de Bruno era apontado como uma das testemunhas-chave no caso. Por�m, a hip�tese foi descartada pela pol�cia.

De acordo com as investiga��es, Denilza afirmou que trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir at� o servi�o, ela passava pelo Bairro Minasl�ndia a p�. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que caminhava pela rua onde S�rgio morava quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Ces�rio, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou toc�-la e mostrou as partes �ntimas para ela.

Denilza continuou o caminho e ouviu S�rgio dizer que, se ela passasse novamente no local, ele iria repetir os atos do dia anterior. A mulher chegou em casa, onde mora com o marido, e ligou para Alexandre, com quem tem um relacionamento extraconjugal. O homem, que j� foi preso e condenado por tr�fico de drogas, afirmou que no dia seguinte iria lev�-la ao trabalho.

Logo cedo, Alexandre foi at� a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Por�m, n�o fez o caminho completo at� o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a p�, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, S�rgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarr�-la.

Alexandre se aproximou do primo de Bruno e disse: “ent�o � voc� o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em S�rgio que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes, mas nenhum tiro acertou a v�tima.

S�rgio ainda conseguiu correr e se escondeu atr�s de uma �rvore, na casa de amigos. Alexandre se escondeu atr�s de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno n�o revidou os disparos, o homem desferiu cinco tiros � queima roupa. O �ltimo deles atingiu a boca de Sales. O casal foi preso em 3 de setembro do ano passado em cumprimento a um mandado de pris�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)