
A autoriza��o para a retirada das capivaras que habitam a orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, pode ser dada j� na pr�xima semana. O projeto da empresa Equalis Ambiental, contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para fazer a remo��o dos animais, foi alterado com as corre��es pedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama). Os documentos j� est�o com o �rg�o e dever�o ser avaliados at� a pr�xima sexta-feira.
O projeto foi enviado para a avalia��o do Ibama em julho deste ano, mas t�cnicos apontaram alguns ajustes que deveriam ser feitos nos procedimentos de manejo das capivaras. O �rg�o queria um detalhamento sobre algumas opera��es, que n�o foram expostas no plano de manejo dos animais. Um dos questionamentos � a mistura das capivaras. Os profissionais afirmam que os grupos, que normalmente vivem juntos em diferentes locais da Pampulha, n�o podem ser colocados juntos, pois h� o risco de ataques entre eles.
Outro ponto questionado foi sobre a captura ativa dos animais. Nesta situa��o, as capivaras t�m que ser anestesiadas e, por isso, h� o risco de contamina��o na orla da lagoa.
Os pedidos feitos pelo Ibama foram corrigidos no projeto que foi reenviado nessa quinta-feira ao �rg�o. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto, os documentos ainda est�o na fase de protocolo e deve ser encaminhado a um t�cnico da empresa nesta sexta-feira ou no mais tardar na segunda-feira. A decis�o deve sair at� o fim da semana.
A necessidade de controle dos animais ganhou for�a principalmente por causa do alerta da febre maculosa, j� que alguns roedores podem estar servindo de reservat�rios da bact�ria causadora da doen�a, que � transmitida ao homem pelo carrapato-estrela. O estudo da Equalis Ambiental come�ou a ser feito em maio deste ano. Com base em observa��es dos bi�logos, a empresa chegou � conclus�o de que a popula��o dos roedores � de cerca de 100 animais, sendo que � �poca foram observados nove grupos distintos – quatro no Parque Ecol�gico Promotor Francisco Jos� Lins do Rego e o restante espalhado pela lagoa.