
A Consol Engenheiros Consultores, respons�vel pelo projeto executivo do Viaduto Batalha dos Guararapes, voltou a se eximir da responsabilidade da pela queda da estrutura que matou duas pessoas e feriu outras 23 em Belo Horizonte. A dire��o da empresa afirma que houve erro na execu��o do projeto na parte superior da al�a sul do elevado. A declara��o foi concedida nesta ter�a-feira, um dia antes do laudo oficial do Instituto de Criminal�stica (IC) ser encaminhado para o delegado que apura o caso.
O engenheiro Maur�cio Lana, presidente da Consol, contestou at� mesmo a necessidade de demoli��o da al�a norte, que ficou de p�. “Desconhe�o qualquer documento t�cnico nesse sentido, mas apenas uma recomenda��o verbal. Se, conclu�ram que o problema � o bloco de sustenta��o de um pilar, porque n�o corrigi-lo e manter toda estrutura?”.
Lana e sua equipe fizeram levantamentos que contestam a vers�o da empresa executora da obra, a construtora Cowan, em 22 de julho, que atribui a erros do projeto a queda. Segundo ele, s�o pelo menos cinco itens que divergem da proposta original na parte superior do viaduto. “A superestrutura (tabuleiro) n�o � o projeto da Consol. Projetamos duas aberturas na parte inferior para o acesso e n�o a quantidade que se percebe pelas imagens, que somente na al�a norte contamos 42 janelas”.
Procuradas pelo em.com.br, a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e a Cowan n�o se manifestaram sobre o caso.
Demoli��o
A Justi�a autorizou, nesta ter�a-feira, a demoli��o da al�a norte do Viaduto Batalha dos Guararapes. A decis�o foi tomada depois de uma audi�ncia de concilia��o realizada no 1º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette, em Belo Horizonte, que contou com a presen�a do Minist�rio P�blico, empresas envolvidas, moradores dos edif�cios Antares e Savana, al�m de outros vizinhos do elevado. A execu��o est� marcada para dia 14 de setembro e os trabalhos de movimenta��o de oper�rios come�am nesta quarta-feira.
A Prefeitura de Belo Horizonte promete liberar no pr�ximo dia 21 o trecho da Avenida Pedro I, na Pampulha, que est� interditado desde o dia 3 de julho por causa do desabamento.
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