
A Justi�a concedeu uma liminar obrigando o munic�pio de Par� de Minas, no Centro-Oeste do Estado, e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) a garantirem o abastecimento regular e cont�nuo de �gua pot�vel para os moradores. Desde o in�cio de 2014, a popula��o vem enfrentando a maior seca dos �ltimos 20 anos, obrigando a prefeitura a decretar estado de calamidade p�blica. O problema n�o foi resolvido e segue preocupando a popula��o.
O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) informou que o contrato de concess�o de 30 anos entre o munic�pio e a Copasa terminou em 2009. Desde ent�o, a cidade permaneceu inerte, deixando de licitar o servi�o de saneamento b�sico. Segundo o promotor de Justi�a Charles Daniel Fran�a Salom�o, a Copasa continuou, precariamente, a prestar e executar, com coniv�ncia do Poder P�blico Municipal, o servi�o de abastecimento de �gua pot�vel e esgotamento sanit�rio em Par� de Minas.
Ainda de acordo com o promotor de Justi�a, devido a reduzida capacidade de armazenamento de �gua tratada, a Copasa est� racionando drasticamente o fornecimento e controlando, a conta-gotas, a distribui��o para alguns bairros. Com a falta de chuvas, somente a Regi�o Central, onde passa praticamente toda a tubula��o de �gua do sistema, n�o foi completamente desabastecida, mas tamb�m est� sofrendo com o racionamento.
De acordo com a a��o, a popula��o tem sofrido com a falta de �gua e informa��o. Fl�via Vieira Firmo � moradora do Bairro Provid�ncia e est� angustiada com a situa��o. “At� agora n�o foi resolvido nada e n�o sabemos quando ser� resolvido. Estamos sem �gua h� tr�s dias e isso dificulta muito nossa vida”, reclamou a moradora.
Al�m das pessoas, a ind�stria e o com�rcio est�o sendo prejudicados, contribuindo negativamente para o crescimento econ�mico da cidade. Pelos argumentos do MPMG, a ju�za Edmea de Oliveira Oz�rio e Goes concluiu que a situa��o em Par� de Minas � grave, calamitosa e requer a��es emergenciais.