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Estado de Minas

Rejeitos de minera��o ainda n�o atigiram Rio das Velhas e abastecimento segue normalmente

As sujeiras despejadas no solo ap�s o rompimento da barragem da mineradora Herculano, em Itabirito, Regi�o Central de Minas, atingiu afluentes do rio. Copasa informou que BH e regi�o ainda n�o correm risco de desabastecimento


postado em 12/09/2014 17:40 / atualizado em 12/09/2014 17:52

Rejeitos atingiram dois córregos afluentes do Rio Itabirito que, por sua vez, desagua no Rio das Velhas (foto: Euller Júnior/EM/D.A.Press)
Rejeitos atingiram dois c�rregos afluentes do Rio Itabirito que, por sua vez, desagua no Rio das Velhas (foto: Euller J�nior/EM/D.A.Press)

O abastecimento de Belo Horizonte e algumas cidades da regi�o metropolitana segue normalmente mesmo com o risco de contamina��o do Rio das Velhas, onde a �gua � captada. Os rejeitos de min�rio que doram despejados no solo ap�s o rompimento da barragem da mineradora Herculano, em Itabirito, Regi�o Central de Minas, atingiu afluentes do rio e por isso acendeu o alerta das autoridades. A Copasa afirmou, nesta sexta-feira, que mesmo ap�s o acidente ambiental, os res�duos ainda n�o atingiram o manancial.

O risco de desabastecimento foi levantado pelo presidente do Comit� da Bacia do Rio das Velhas (CBH), Marcos Vin�cius Polignano. Ele foi at� a empresa, nessa quinta-feira, para alertar sobre os danos em c�rregos da regi�o. Segundo Polignano, os c�rregos Silva e do Eixo, afluentes do Rio Itabirito que, por sua vez, des�gua no Rio das Velhas, foram contaminados pelos rejeitos de min�rio. A Copasa faz a capta��o de �gua do Rio das Velhas na esta��o Belo Fama, em Nova Lima. Ela � respons�vel pelo fornecimento de �gua em 60% de Belo Horizonte e 40 % da regi�o metropolitana.

Em nota, a Companhia informou que t�cnicos continuam acompanhando os impactos do acidente e, at� o momento, os res�duos provenientes do rompimento da barragem n�o atingiram a capta��o da empresa. A Copasa disse, ainda, que possui tecnologia capaz de produzir �gua que atenda aos padr�es de potabilidade exigidos pelo Minist�rio da Sa�de, mesmo numa situa��o de poss�vel altera��o na cor e turbidez da �gua decorrente do acidente na mineradora.

Os esfor�os para encontrar o operador de m�quinas desaparecido desde o deslizamento de uma das barragens da mineradora Herculano, em Itabirito, Regi�o Central de Minas, continuam nesta sexta-feira ainda com o risco de outro reservat�rio de rejeitos de min�rio ceder. A empresa j� iniciou desde quinta-feira os trabalhos para tentar conter o dique. Em quatro dias, a mineradora ter� que apresentar um plano emergencial ao Departamento Nacional de Produ��o Mineral (DNPM) definindo os procedimentos que ser�o realizados na Barragem B3 e indicando o que ser� feito em caso de um novo acidente.

Bombeiros ainda buscam operador de retroescavadeira desaparecido(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
Bombeiros ainda buscam operador de retroescavadeira desaparecido (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)


Trabalho dos bombeiros

Nesta sexta-feira, continuam as buscas pelo operador de retroescavadeira Adilson Aparecido Batista, de 44 anos, desaparecido desde quarta-feira, quando ocorreu o rompimento da barragem. A procura pela v�tima recome�ou �s 6h com 20 bombeiros, helic�ptero e c�es farejadores. Duas retroescavadeiras s�o usadas para ajudar na retirada de lama, bem perto da m�quina onde estava o funcion�rio da empresa no momento do acidente. Militares tamb�m est�o vasculhando onde acredita que possa estar Adilson.

Tremor

O rompimento da barragem da Mineradora Herculano gerou vibra��es que foram detectadas pela Rede Sismogr�fica do Brasil. As ondas de superf�cies foram registradas at� em esta��es no estado do Amazonas, no Norte do pa�s. A informa��o � do Centro de Sismologia da Universidade de S�o Paulo (USP), que mant�m a rede, juntamente com a Universidade de Bras�lia (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Observat�rio Nacional (ON).


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