
A retirada das capivaras do entorno da Lagoa da Pampulha come�a na pr�xima segunda-feira. A informa��o foi confirmada nesta quinta-feira pelo vice-prefeito de Belo Horizonte e secret�rio municipal do Meio Ambiente, D�lio Malheiros (PV). A empresa Equalis Ambiental, contratada pela prefeitura para fazer a remo��o dos animais j� fez a ceva nos pontos estrat�gicos. Os roedores ser�o levados para o parque ecol�gico onde passar�o por avalia��o. O local para a destina��o final ainda n�o foi escolhido.
A necessidade de controle dos animais ganhou for�a principalmente por causa do alerta da febre maculosa, j� que alguns roedores podem estar servindo de reservat�rios da bact�ria causadora da doen�a, que � transmitida ao homem pelo carrapato-estrela. O servi�o de remo��o est� autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) desde o in�cio do m�s.
De acordo com D�lio Malheiros, os trabalhos de retirada v�o inciar no pr�ximo fim de semana. “A empresa j� est� fazendo a ceva a semana inteira. Os bretz j� foram constru�dos e tamb�m as armadilhas”, afirmou. A destina��o final ainda � analisada. “Os animais ser�o levados para o parque ecol�gico onde ser�o analisados para ver quantos est�o doentes, quantos devem ser tratados e verificar o n�mero de machos. Depois ser�o levados para um local que ainda n�o est� definido. Estamos conversando com alguns lugares que devem ser submetidos ao Ibama para an�lise”, comentou.
Malheiros informou, anteriormente, que a a��o iria acontecer no s�bado. Por�m, a captura foi transferida para segunda-feira por causa da log�stica.
Desde o in�cio da semana, t�cnicos da Equalis Ambiental est�o colocando canas de a��car em pontos estrat�gicos para atrair as capivaras. Em seguida, os roedores capturados e colocados em piquetes. L�, passar�o por exames.
O estudo da empresa come�ou a ser feito em maio deste ano. Com base em observa��es dos bi�logos, os t�cnicos chegaram � conclus�o de que a popula��o dos roedores � de cerca de 100 animais, sendo que � �poca foram observados nove grupos distintos – quatro no Parque Ecol�gico Promotor Francisco Jos� Lins do Rego e o restante espalhado pela lagoa.