Os trabalhos de retirada das capivaras do entorno da Lagoa da Pampulha continuam. Mais 11 novos roedores foram capturados na madrugada desta ter�a-feira. Eles se juntam aos outros seis que est�o na �rea de manejo do Parque Ecol�gico. O primeiro lote de exames realizados nos animais, que alojam o carrapato-estrela, ser� enviado nos pr�ximos dias para an�lise em laborat�rio. Os resultados da investiga��o, que v�o detectar se os parasitas correm risco de transmitir doen�as, como a febre maculosa, n�o t�m data para ser divulgados.
Estima-se que vivem na orla da lagoa 100 capivaras. Por�m, o n�mero pode ser maior. “Conseguimos capturar uma fam�lia inteira. Nela, estavam tr�s filhotes de uma semana de vida”, comenta Pezoa. Com a retirada desse bando, os primeiros exames ser�o enviados para laborat�rio. “Vamos mandar o primeiro lote agora, pois n�o podemos analisar apenas meio bando. Como acabamos de pegar uma fam�lia inteira, est� na hora da an�lise”, explica o veterin�rio.
Todos os animais, depois de retirados da orla, s�o sedados, t�m microchip instalados e sangue coletado. Conforme o veterin�rio, todas as capivaras analisadas n�o t�m problemas graves e recuperaram bem da anestesia.
Novos pontos de captura
Quando as capivaras entram nos bretes, uma esp�cie de cercado, os outros animais ficam arredios e evitam o local. Por isso, o trabalho de ceva, feito com cana-de-a��car, alimento preferido dos roedores, � colocado na regi�o. Isso vai acontecer, novamente, no entorno do Museu de Arte. Caso n�o d� mais resultados durante a semana, os veterin�rios mudar�o de t�tica. “Vamos passar para a captura ativa, com dardos tranquilizantes, se n�o tivermos �xito”, diz Pezoa.
No Parque Ecol�gico, a armadilha continuar� montada. Os t�cnicos acreditam que ainda v�o conseguir sucesso. A expectativa � de pegar a maior fam�lia que vive na lagoa, com cerca de 25 animais. Tamb�m ser� montado outro bretes pr�ximo � Casa do Baile. “Vamos come�ar a ceva neste novo ponto nesta semana, pois j� estamos acabando a captura no museu. N�o podemos colocar em dois pontos o alimento para os grupos n�o se dividirem”, afirma o veterin�rio.