
O prefeito de Ouro Preto, Jos� Leandro Filho (PSDB), que havia sido afastado do cargo no dia 6 de novembro pela Justi�a Eleitoral, reassumiu o lugar nesta sexta-feira e disse que s� ir� rever as atitudes tomadas pelo interino L�o Feijoada (PSDB) na pr�xima segunda-feira. Assim, a decis�o de liberar o estacionamento na Pra�a Tiradentes, continua valendo para este fim de semana.
O vereador Leonardo Edson Barbosa (L�o Feijoada) assumiu na quarta-feira a administra��o p�blica do munic�pio e tomou uma s�rie de medidas, dentre elas, a libera��o do estacionamento na pra�a. De acordo com o subcomandante da Guarda Municipal de Ouro Preto, Geovani Mapa, assim que os �rg�os respons�veis pelo tr�nsito foram avisados da mudan�a eles iniciaram a troca de sinaliza��o de estacionamento rotativo e fiscaliza��o no trecho, o que n�o impediu um desconforto no local, j� que motoristas visitantes e tamb�m a popula��o estavam desinformados sobre a libera��o da parada.
A proibi��o do estacionamento aconteceu em julho de 2013, quando Leandro Filho (PSDB) ordenou a retirada das abas que delimitavam as �reas destinadas ao estacionamento de carros e as duas ilhas nas extremidades do passeio central que ajudavam a p�r ordem no tr�fego. Elas tamb�m serviam de aux�lio para a travessia de quem est� a p�. As estruturas tinham sido constru�das no final de 2008, ano em que prefeitura, o Minist�rio P�blico e o Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) assinaram um termo de ajustamento de conduta (TAC) para tentar diminuir o tr�nsito intenso de carros e, entre outros motivos, melhorar as condi��es de preserva��o do patrim�nio hist�rico.
Com a retirada das abras e ilhas de estacionamento, ficou vetada a parada de ve�culos na pra�a. Na �poca, a prefeitura afirmou que recebeu reclama��es de motoristas e informou sobre a meta de criar oito faixas para pedestres no entorno da pra�a. Da� para frente criou-se uma pol�mica. O MP notificou a prefeitura exigindo o retorno ao estado anterior, sob pena de multa di�ria e, se necess�rio, medidas judiciais, alegando que as mudan�as desrespeitam um acordo firmado em 2008. A secretaria de Cultura e Patrim�nio defendeu a reforma e afirmou que parte dela foi permitida pelo Iphan, respons�vel pelo tombamento do Centro Hist�rico. Por�m, o escrit�rio do Iphan negou, � �poca, que tenha dado qualquer autoriza��o.