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Estado de Minas

Campanha de preven��o e tratamento do c�ncer de pele ter� 10 postos para consultas

BH. ter� duas unidades Objetivo � viabilizar atendimento para evitar que diagn�sticos cres�am em Minas Gerais


postado em 29/11/2014 06:00 / atualizado em 29/11/2014 08:35

"Minha fam�lia tem pele muito clara e � propensa a problemas. Trabalho exposto ao Sol e ainda n�o criei o h�bito do protetor solar diariamente. Uma falha que preciso corrigir" , Rodrigo Campello, de 67anos, engenheiro civil (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Quase 24 mil casos de c�ncer de pele s�o previstos para Minas Gerais at� o fim do ano, segundo o Instituto Nacional do C�ncer (Inca). Com o objetivo de aumentar os diagn�sticos precoces e orientar a popula��o sobre a doen�a, 10 locais no estado, sendo dois em Belo Horizonte, recebem hoje, das 9h �s 15h, interessados em consultas para diagn�stico da doen�a e encaminhamento � rede de sa�de p�blica para tratamento. S�o esperadas 3,5 mil pessoas e a iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia faz parte das a��es do Dia Nacional de Combate ao C�ncer de Pele. Em 2013, cerca de 3 mil pessoas passaram pelos locais montados para a campanha, sendo que 324 foram diagnosticados com a doen�a, o que equivale a 10,61%.

No interior de Minas, os atendimentos est�o divididos nas cidades de Alfenas, Barbacena, Juiz de Fora, Muria�, Pedro Leopoldo, Uberaba, Uberl�ndia e Vi�osa . Na capital, os dois postos montados est�o na regi�o hospitalar, em unidades da Santa Casa de Miseric�rdia e do Hospital das Cl�nicas da UFMG. Os pacientes passar�o por exames e, nos casos confirmados de c�ncer de pele, haver� encaminhamento para diagn�stico complementar e tratamento pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).

A m�dica dermatologista que coordena a campanha deste ano em Minas, Dulcilea Ferraz Rodrigues, explica que cerca de 60% das pessoas que participaram em 2013 afirmaram que ainda n�o usavam filtro no contato com os raios solares. “� importante lembrar que quanto mais r�pido for o diagn�stico, mais f�cil � o tratamento”, diz a m�dica. Ela lembra que quem for aos postos da campanha vai receber orienta��es sobre as formas de se proteger do Sol, que n�o contemplam apenas o uso de filtro. “Prote��o tamb�m � usar �culos, chap�u e bon�. O ideal � evitar o Sol das 10h �s 15h. A popula��o precisa saber que os danos s�o cumulativos e, por isso, os cuidados devem ser tomados desde a inf�ncia.”

Os principais fatores de risco s�o pele, cabelos e olhos claros, al�m de sardas, principalmente no rosto e nos ombros, pintas espalhadas pelo corpo, hist�rico familiar e queimaduras solares. Basicamente, a doen�a se divide em dois grupos. A maioria dos casos � de n�o melanoma, tipo mais frequente, menos agressivo e de crescimento mais demorado. O melanoma � a outra possibilidade, que aparece com frequ�ncia menor, por�m � mais grave e h� possibilidade maior de se espalhar para outras partes do corpo.

MELANOMA
O engenheiro civil Rodrigo Campello, de 67 anos, tem problemas de pele frequentes e j� foi acometido pelo tipo n�o melanoma. H� oito anos ele fez a primeira bi�psia de caro�o extra�do do rosto e ficou constatado o c�ncer, mas a retirada do tecido resolveu o problema. H� cinco meses ele fez nova bi�psia e n�o foi diagnosticado nenhum tipo de c�ncer.

Rodrigo reconhece que precisa melhorar em alguns cuidados. “Minha fam�lia tem pele muito clara e � propensa a problemas. Trabalho sempre exposto ao Sol e ainda n�o criei o h�bito do protetor solar diariamente. Uma falha que preciso corrigir.” Depois de constatado o c�ncer, ele conta que vai ao m�dico dermatologista pelo menos duas vezes por ano. “Mesmo sabendo que a doen�a foi retirada, � uma not�cia que te faz aumentar os cuidados. A ida ao m�dico tem que ser constante”, completa.

Quadro da doen�a melhora no Brasil


O n�mero de pessoas com c�ncer no Brasil caiu na �ltima d�cada, conforme dados do Instituto Nacional do C�ncer (Inca). Entre 2003 e 2012, a redu��o foi de 0,53% entre os homens e de 0,37% entre as mulheres. O c�lculo foi feito com base nas taxas de mortes por 100 mil pessoas a cada ano. Segundo o Inca, as regi�es que mais conseguiram conter os diferentes tipos de c�ncer foram o Sudeste, o Sul e o Centro-Oeste. Por outro lado, a taxa de mortalidade no Norte e Nordeste aumentou.

Os tipos de c�ncer que mais levam � morte no Brasil continuam sendo os de traqueia, br�nquio e pulm�o; est�mago, c�lon e reto (conhecido por c�ncer de intestino), pr�stata, mama, al�m de c�ncer de colo de �tero. Est�mago foi o que apresentou a maior diminui��o na varia��o percentual anual de 2003 a 2012 no Brasil: queda de 2,95% entre os homens e de 2,49% entre as mulheres.

Essa redu��o se deve � melhoria nas condi��es de saneamento b�sico e conserva��o de alimentos no pa�s. Os avan�os na cobertura de saneamento reduziram a preval�ncia de infec��o pela bact�ria Helicobacter pylori (H pylori), maior fator de risco para o desenvolvimento do c�ncer de est�mago. O aumento do uso de refrigeradores permitiu uma melhor conserva��o alimentar e a disponibilidade e consumo de produtos frescos, como frutas e hortali�as (legumes e verduras), e reduziu a necessidade do uso de sal, particularmente de alimentos conservados.

NEGATIVA O c�ncer da mama apresentou varia��o percentual anual na d�cada pr�xima da estabilidade (-0,01%), enquanto a varia��o foi negativa para o c�ncer de pr�stata (-0,39%) e colo do �tero (-1,62%). Nos tr�s casos, as redu��es poderiam ter sido mais significativas caso n�o houvesse a discrep�ncia nas estat�sticas das regi�es Norte e Nordeste. Nas regi�es Sudeste, Sul e Centro-Oeste verificou-se, por exemplo, uma diminui��o de mais de 3% ao ano nas taxas de mortalidade por c�ncer de colo do �tero.

Entre os tipos de c�ncer de maior mortalidade, o de intestino foi o �nico que apresentou aumento na varia��o percentual anual de 2003 a 2012 para os dois sexos: +1,64 entre os homens e +0,37% entre as mulheres. O principal motivo para eleva��o das taxas, segundo os t�cnicos do INCA, � o aumento da obesidade na popula��o brasileira.

C�ncer de pulm�o apresentou uma diminui��o na varia��o percentual anual entre os homens de 1,65% e aumento entre as mulheres de 1,47%. A mortalidade entre os homens continua maior do que entre as mulheres, mas as curvas est�o se aproximando. A mortalidade por c�ncer de pulm�o reflete um padr�o de tabagismo de duas a tr�s d�cadas atr�s, por causa da lat�ncia caracter�stica da doen�a.

A campanha em Minas

Locais que v�o receber pacientes para diagn�stico do c�ncer de pele em MG hoje das 9h �s 15h:

Alfenas

Ambulat�rio Municipal
Dr. Pl�nio Do Prado Coutinho
Pra�a Dr. Fausto Monteiro, 347, Centro
Informa��es: (35) 3698-1751.

Barbacena

Faculdade de Medicina de Barbacena
Pra�a dos Andradas, sem n�mero, Centro
Informa��es: (32) 9975-5680

Belo Horizonte

Cl�nica Dermatol�gica da Santa Casa de Belo Horizonte
Rua Domingos Vieira, 416, Bairro Santa Efig�nia
Informa��es: (31) 3286-8079

Servi�o de dermatologia do Hospital das Cl�nicas da UFMG
Alameda �lvaro Celso, 55, Bairro Santa Efig�nia
Informa��es: (31) 3409-9560

Juiz de Fora

Centro de Atendimento de Sa�de do Hospital Universit�rio da UFJF – Unidade Dom Bosco
Avenida Eug�nio do Nascimento, sem n�mero, Bairro Dom Bosco
Informa��es: (32) 4009-5342

Muria�


Hospital do C�ncer de Muria�
Pra�a Jo�o Pinheiro, s/n, Centro
Informa��es: (32) 3729-7015

Pedro Leopoldo

Centro de Especialidades M�dicas Dr. Ibrahim Hissa
Rua Vinte Sete de Setembro, 20, Centro
Informa��es: (31) 3662-7337 ou 3712-1759

Uberaba

Servi�o de Dermatologia da Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro
Avenida Get�lio Guarit�, 330, Bairro Abadia
Informa��es: (34) 3318-5000

Uberl�ndia


Servi�o de Dermatologia do HC da Universidade Federal de Uberl�ndia
Avenida Par�, 1720, Bairro Umuarama
Informa��es: (34) 3218-2246

Vi�osa

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Vi�osa
Rua Jos� dos Santos, 120, segundo andar, Centro
Informa��es: (31) 3891-4488

Sinais do c�ncer de pele


1 - Les�es na pele de apar�ncia elevada e brilhante, transl�cidas, avermelhadas, castanhas, r�seas ou com mais de uma cor

2 - Pinta preta ou castanha que muda a cor. Fica irregular nas bordas e cresce de tamanho

3 - Mancha ou ferida que n�o cicatriza, que continua a crescer, apresentando coceira, crostas, eros�es ou sangramento.


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