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Estado de Minas CRIME EM OURO PRETO

Justi�a mant�m j�ri popular de ex-delegado acusado de matar namorada adolescente

A defesa do r�u entrou com um recurso para tentar reverter a decis�o de 1� Inst�ncia. Por�m, o pedido foi negado pelos desembargadores da 2� C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG)


postado em 05/12/2014 14:59 / atualizado em 05/12/2014 15:24

Geraldo Toledo segue preso na Casa de Custódia do Policial Civil, no Bairro Horto(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Geraldo Toledo segue preso na Casa de Cust�dia do Policial Civil, no Bairro Horto (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

O ex-delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, acusado de matar a ex-namorada Amanda Linhares Santos, de 17 anos, vai mesmo ser julgado pelo j�ri popular. A defesa do r�u tentou reverter a decis�o da ju�za L�cia de F�tima Magalh�es Albuquerque Silva, mas os argumentos n�o convenceram os desembargadores da 2ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Ainda n�o h� data para o julgamento. A decis�o, tomada na quinta-feira, foi divulgada nesta sexta-feira.

A pronuncia da ju�za L�cia de F�tima foi proferida em maio deste ano. Em sua argumenta��o, disse que est�o presentes provas inequ�vocas da materialidade e ind�cios suficientes de autoria, que justificam que o acusado seja levado a j�ri popular. “Desse modo, cumpre dizer que na decis�o de pron�ncia n�o � dado ao juiz a an�lise aprofundada do m�rito, sendo suficiente que, fundamentadamente, decline as raz�es pelas quais deve o acusado ser submetido a julgamento pelo juiz natural, no caso, o Tribunal do J�ri”, explica a ju�za.

A defesa do ex-delegado entrou com um recurso em 2ª Inst�ncia para tentar reverter a decis�o. O desembargador Renato Martins Jacob negou o pedido alegando que “foi verificada nos autos a presen�a de crimes conexos com o homic�dio do qual o r�u � acusado, n�o merecendo qualquer reparo a decis�o de pron�ncia, que deve ser mantida em sua integralidade”. Tamb�m determinou que a pris�o do acusado seja mantida, pois “h� informa��es no processo de que ele vinha usufruindo indevidamente de privil�gios no interior do estabelecimento prisional, valendo-se de influ�ncia e privil�gios de um cargo que outrora ocupara, fomentando sentimento de impunidade no meio social, em detrimento das institui��es e da ordem p�blica”.

Cita��o do desembargador � por causa de uma sa�da de Toledo da Casa de Cust�dia da Pol�cia Civil, no Bairro Horto, Regi�o Leste de BH, pata ir at� uma universidade de educa��o � dist�ncia no Bairro Floresta. Ele foi flagrado pela TV Alterosa quando chegava na institui��o em novembro deste ano. Por causa da situa��o, a corregedoria da Pol�cia Civil decidiu exonerar o delegado Aci Alves dos Santos, diretor da Casa de Cust�dia.

O julgamento do ex-delegado ainda n�o tem data para acontecer. De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), o processo vai voltar para a 1ª Inst�ncia e a ju�za vai decidir quando ser� o j�ri.

O crime

Amanda foi baleada no dia 14 de abril do ano passado, quando ela e Toledo brigaram em uma estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas, na Regi�o Central de Minas. O ex-delegado nega que tenha atirado na adolescente, com quem mantinha um relacionamento marcado por desaven�as, que geraram, inclusive, ocorr�ncias policiais. Pela vers�o dele, a jovem tentou se matar, mas provas periciais derrubam a hip�tese, j� que os exames residuogr�ficos n�o encontraram vest�gios de p�lvora nas m�os da v�tima. Ela chegou a ser internada no Hospital Jo�o XXIII, mas morreu 51 dias depois.


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