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Estado de Minas

Justi�a acata den�ncia contra juiz acusado pelo MPF de favorecer traficantes em Minas

Magistrado � suspeito de decretar senten�as de relaxamento de pris�o para traficantes


postado em 10/12/2014 18:49 / atualizado em 10/12/2014 19:04

O juiz afastado da Vara de Execu��es Criminais de Juiz de Fora, Amaury de Lima e Souza, virou r�u do processo que investiga uma quadrilha de tr�fico internacional de drogas que atuava em Minas Gerais, S�o Paulo e Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, os desembargadores da sess�o especial do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) acataram den�ncia contra o magistrado, que � acusado pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) de favorecer integrantes da organiza��o criminoso que tinha liga��o com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Foi negado o relaxamento de pris�o, com isso, o acusado vai seguir preso.

As investiga��es contra o juiz come�aram depois que a quadrilha foi desmantelada durante uma opera��o da Pol�cia Federal (PF) em junho deste ano. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de pris�o preventiva, 38 de busca e apreens�o, e nove condu��es coercitivas. As investiga��es se transformaram em um inqu�rito de 389 p�ginas. Nos documentos consta que o grupo era formado por n�cleos que giravam em torno de Juiz de Fora, onde foi instalada a base da organiza��o. O chefe da quadrilha era Peterson Pereira Monteiro, vulgo Z�i, que fornecia a droga para a regi�o e favelas do Rio de Janeiro.

A quadrilha adquiria as drogas, coca�na e maconha, do Paraguai, Bol�via e Peru. Conforme as investiga��es, o grupo faturava cerca de R$ 20 milh�es por m�s. O esquema distribu�a duas toneladas de coca�na a R$ 10 mil cada quilo a cada 30 dias.

Na a��o, o juiz foi preso depois que a PF encontrou v�rias senten�as assinadas pelo magistrado em favor de traficantes. Souza foi preso em 12 de junho por porte ilegal de arma e muni��o de uso restrito. Na tarde desta quarta-feira, os desembargadores da sess�o especial do TJMG votaram pela den�ncia contra o magistrado. Ao todo, foram 16 votos a favor e apenas dois contra.


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