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Estado de Minas

Juiz acusado de favorecer traficantes em MG nega crimes e pede pris�o domiciliar

O juiz Amaury de Lima e Souza foi ouvido nesta quarta-feira no Pal�cio da Justi�a, no Centro de Belo Horizonte


17/12/2014 17:09

O juiz Amaury de Lima e Souza, r�u no processo que investiga uma quadrilha de tr�fico internacional de drogas que atuava em Minas, Rio de Janeiro e S�o Paulo, negou qualquer envolvimento com a organiza��o criminosa. O magistrado foi ouvido nesta quarta-feira no Pal�cio da Justi�a, no Centro de Belo Horizonte. A defesa do acusado vai entrar com um pedido de pris�o domiciliar, pois Souza alegou que a cela onde est� preso � pequena e a comida ruim.

O interrogat�rio come�ou por volta das 9h e foi conduzido pelo desembargador Ant�nio Carlos Cruvinal. A sess�o foi aberta ao p�blico, que acompanhou toda a oitiva do juiz. Ele � acusado pelo envolvimento nos crimes de organiza��o criminosa, colabora��o com associa��o para o tr�fico de drogas, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, conex�o com outras organiza��es criminosas independentes, corrup��o passiva, lavagem ou oculta��o de bens, direitos e valores e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Ao ser questionado, Amaury Souza negou todas as acusa��es. Segundo ele, a den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) n�o menciona datas, locais e valores, nem detalha como os fatos ocorreram. Sobre o armamento e muni��o encontrados na casa dele quando acabou preso por porte ilegal de armas, o magistrado informou que � colecionador e que todas as armas s�o legalizadas pelo ex�rcito, com exce��o de uma delas.

O juiz tamb�m negou sua liga��o com outros denunciados no processo. Nas investiga��es da Pol�cia Federal (PF), v�rias senten�as assinadas pelo magistrado em favor de traficantes foram encontradas. Entre elas, a transfer�ncia de um preso para regime domiciliar. O r�u afirmou que seria o certo a se fazer naquele momento.

Desde que foi afastado da Vara de Execu��es Criminais de Juiz de Fora, o magistrado est� preso em um batalh�o da Pol�cia Militar. Durante a audi�ncia, ele reclamou do tamanho da cela e da refei��o servida no local. Por isso, pediu a transfer�ncia para pris�o domiciliar. Requereu, ainda, a devolu��o do material apreendido que n�o foi objeto da den�ncia. A defesa foi orientada pelo desembargador Ant�nio Carlos Cruvinal a formalizar os pedidos que devem ser analisados posteriormente.


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