A pol�cia est� � procura de um casal que assaltou uma cooperativa de cr�dito na tarde desta sexta-feira no Bairro Cora��o Eucar�stico, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte. Na a��o, o seguran�a da ag�ncia foi baleado. Segundo a Pol�cia Militar (PM), aproximadamente R$ 40 mil foram levados pelos criminosos. Comerciantes e clientes de lojas vizinhas ficaram apavorados com os tiros e correram.
De acordo com a PM, um homem entrou no local e anunciou o assalto. O vigilante, identificado como Isaac Rodrigues Castro, de 28 anos, tentou impedir a a��o e entrou em luta corporal com o criminoso, que estava com uma r�plica de pistola nas m�os. Durante a briga, o assaltante pegou a arma do vigia e atirou na perna dele.
Em seguida, o homem foi at� a gerente da ag�ncia e a obrigou abrir a porta de detector de metal. Neste momento, a comparsa dele entrou no local. Os dois pegaram o dinheiro que estava no cofre e nas gavetas do caixa. O valor aproximado estipulado pelos funcion�rios � de R$ 40 mil. As imagens de circuito interno ser�o utilizadas para tentar identificar os criminosos.
A v�tima foi socorrida por uma viatura do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) e encaminhada para o Hospital Jo�o XXIII. O estado de sa�de dela ainda n�o foi informado. A PM fez buscas na regi�o, mas, at� o final desta reportagem, ningu�m foi encontrado.
Comerciantes da regi�o relatam o susto que passaram durante o assalto. “Eu estava podando uma �rvore aqui em frente quando vi o casal saindo do local. Corremos para dentro da academia e subimos para o segundo andar. Os criminosos correram em dire��o ao shopping rosa”, comentou uma funcion�ria que n�o quis se identificar.
Ela reclama dos constantes assaltos na regi�o. “Ultimamente est�o acontecendo muitos roubos. Pessoas est�o sendo assaltadas nos pontos de �nibus. Aqui, j� roubaram a padaria e outras lojas. N�o tem seguran�a. Nesta �poca do ano sempre aumenta os crimes por aqui”, afirmou a testemunha.
A funcionaria de uma loja de roupas e acess�rios vizinha ao Sicoob, que n�o quis se identificar, comentou que o com�rcio onde trabalha j� foi assaltado tr�s vezes. Em nenhuma das vezes fez boletim de ocorr�ncia. “Quando ligamos para o 190 e solicitamos a presen�a dos militares, somos orientados a deslocar at� a delegacia mais pr�xima para registrar o boletim de ocorr�ncia”, conta. Ainda segundo ela, a institui��o financeira vizinha j� foi assaltada tr�s vezes.