Pacientes de um hospital de Bar�o de Cocais, na Regi�o Central de Minas Gerais, passaram por um transtorno na noite dessa ter�a-feira. Por causa da falta de funcion�rios na portaria do centro de sa�de, o atendimento ficou suspenso por aproximadamente duas horas. A Secretaria Municipal Sa�de informou que o problema foi causado devido a um empregado que estava de atestado m�dico e outro que deixou o servi�o antes do hor�rio. A pasta afirmou que haver� puni��es.
O problema come�ou a ser registrado no hospital por volta das 19h. Pacientes relataram ao em.com.br que v�rias pessoas, inclusive crian�as e uma idosa que estava com dores no corpo por causa de um c�ncer, ficaram esperando por horas o atendimento. Nenhum funcion�rio, segundo as testemunhas, passou informa��es ou prestou algum esclarecimento. A situa��o s� foi contornada por volta das 21h, quando um porteiro chegou no local. A Pol�cia Militar (PM) foi acionada.
O secretario de sa�de Luiz Otavio Marques, confirmou o problema e diz que a situa��o est� sendo apurada. “N�s estamos em uma fase de f�rias de servidores no m�s de dezembro e janeiro. Nessa ter�a-feira, um funcion�rio da recep��o estava de atestado m�dico e n�o avisou ningu�m da coordena��o. Outra funcion�ria largou o servi�o indevidamente. Um funcion�rio de folga foi contatado e tudo foi restabelecido �s 20h40”, afirmou.
Conforme o secret�rio, os funcion�rios podem ser punidos pela situa��o ocasionada. “Temos aqui de 80 a 85 % de funcion�rios concursados que sabem das responsabilidades deles. A funcion�ria vai receber advert�ncia e responder� por essa irresponsabilidade. Tivemos sorte que n�o gerou outros problemas, como pessoas em situa��es urgentes para serem atendidas, mas, mesmo assim n�o justifica”, comentou Marques.
Moradores da cidade levantaram a hip�tese que os problemas podem estar acontecendo devido a um decreto do prefeito da cidade. Em 23 de dezembro, Armando Verdolin Brand�o (PSDB) enviou documento a todas as secretarias proibindo as horas extras de todos os servidores, al�m de excluir o banco de horas a partir de 1º de janeiro. O secret�rio de sa�de nega que os problemas tenham rela��o com o decreto.