
O esp�rito de Momo dever� embalar cerca de 1,5 milh�o de foli�es em Belo Horizonte. A pouco mais de um m�s do Carnaval, os ensaios come�aram e os tamborins j� d�o a toada dos ritmos que v�o tomar a cidade durante a maior festa popular do Brasil. A estimativa � de que mais de 200 blocos confirmem que BH perdeu o posto de cidade-fantasma, deixando para tr�s de vez a pecha de t�mulo do samba. E os preparativos est�o acelerados. Ontem, cerca de 200 integrantes do Baianas Ozadas fizeram o primeiro ensaio.
No ano passado, o bloco recebeu quase seis vezes mais foli�es do que no primeiro ano, cerca de 3 mil pessoas. Em 2013 foram 500. Com a proposta de uma folia diferente, o bloco mescla elementos do afox� e do hare krishna. Com a maior parte dos foli�es cobertos por tinta azul – em refer�ncia � figura mitol�gica de Krishna –, o cortejo percorreu ruas do Bairro Jardim Am�rica e das proximidades.
Depois do an�ncio de venda de pacotes tur�sticos, outro ind�cio de que o carnaval assumiu propor��es n�o imaginadas � que, pela primeira vez, haver� o monitoramento de toda a movimenta��o na cidade. Cerca de 1 mil c�meras para maior seguran�a de todos. Tudo que ocorrer nas ruas ser� acompanhado por uma equipe no Centro de Opera��es de Belo Horizonte (COP-BH). “Poderemos fazer um replanejamento em tempo real, de maneira mais adequada e mais r�pida”, informa a gerente de planejamento operacional Sheila Ven�ncio de Jesus Pereira.
Para concluir a organiza��o do evento, na �ltima sexta-feira, foi realizada reuni�o na Belotur com 26 �rg�os municipais, entre eles as Regionais Administrativas, a Superintend�ncia de Limpeza Urbana, a Guarda Municipal, al�m da Pol�cia Militar de Minas Gerais.
Um dos pontos foi acertar a atua��o conjunta do centro de opera��es com a BHTrans, Guarda Municipal e Batalh�o de Tr�nsito. O servi�o foi inaugurado em junho de 2014, acompanhou outros eventos na cidade, como a Copa do Mundo e a Noite Branca, mas nenhum com a propor��o do que dever� ser o carnaval de 2015. “Pessoas na rua em hor�rios mais avan�ados, motoristas embriagados transformam o carnaval em uma manifesta��o popular mais complexa. N�o tem hor�rio de in�cio e t�rmino. � uma festa permanente que se espalha pela cidade, o que exige muito mais das institui��es”, avalia Sheila.
O presidente da Belotur, Mauro Werkema, adiantou que os foli�es dever�o ter entre 4 mil e 5 mil banheiros qu�micos � disposi��o na cidade. A distribui��o das cabines ser� definida c om base no p�blico estimado e no trajeto dos blocos.