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Estado de Minas

Crian�as encontradas mortas junto com a m�e em motel de Itabira foram asfixiadas

A Pol�cia Civil acredita que o crime tenha sido cometido pela m�e com o uso de um cobertor ou travesseiro, pois nenhuma marca de esganadura foi encontrado nos corpos


postado em 12/01/2015 17:40 / atualizado em 12/01/2015 18:41

Delegado responsável pelo caso pediu exames toxicológicos nos corpos, pois foi encontrada uma seringa e um calmante no quarto onde estavam as vítimas(foto: Silvio Andrade/DeFato)
Delegado respons�vel pelo caso pediu exames toxicol�gicos nos corpos, pois foi encontrada uma seringa e um calmante no quarto onde estavam as v�timas (foto: Silvio Andrade/DeFato)

A per�cia da Pol�cia Civil concluiu que as crian�as mortas pela m�e dentro de um motel de Itabira, na Regi�o Central de Minas Gerais, foram asfixiadas. Os corpos das garotas foram encontrados na noite de domingo dentro de um quarto. A m�e delas, Ana Flavia Marques Teixeira, de 34, tirou a pr�pria vida depois dos assassinatos. Os corpos foram liberados pelo Instituto M�dico Legal (IML) de Belo Horizonte para uma funer�ria de Jo�o Monlevade, terra natal da funcion�ria p�blica.

Os exames de necr�psia feitos nos corpos das crian�as n�o constataram nenhuma marca nos pesco�o das v�timas. Por isso, a Pol�cia Civil acredita que o crime tenha sido cometido com um objeto macio, como um travesseiro ou um cobertor, que foi colocado sob press�o nos rostos das duas garotas. J� Ana Fl�via morreu por asfixia por enforcamento. Ela foi encontrada pendurada com um suporte para toalhas na parede do quarto. O objeto estava no pesco�o dela.

O delegado respons�vel pelo caso tamb�m pediu um exame toxicol�gico nas tr�s v�timas, pois foi encontrada uma seringa e um calmante no quarto do motel.

O crime aconteceu noite de domingo, a mulher foi encontrada morta em um motel junto com as filhas. De acordo com o boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar (PM), Ana Fl�via chegou de carro ao local na Rua Humberto Campos, Bairro Ribeiro de Cima, por volta de 3h50. Ela passou o dia no quarto e pediu uma caipvodca, um espeto de frango e um banho de espuma, por volta de 15h, quando tamb�m solicitou que a chamassem �s 17h. No hor�rio marcado, as funcion�rias ligaram para o quarto e como n�o foram atendidas, se dirigiram at� l�. Bateram na porta e n�o tiveram resposta.

As funcion�rias olharam por baixo da porta e viram a mulher parada, sem mostrar qualquer rea��o, por isso resolveram chamar a PM. Os militares usaram uma chave reserva para entrar no quarto, quando depararam com a trag�dia familiar. A menina mais velha estava deitada sobre a cama ao lado da irm�, que estava em um beb� conforto. Ana Fl�via estava enforcada e pendurada com um suporte para toalhas na parede do quarto.

Conforme a pol�cia, sobre a mesa havia um bilhete com o telefone do pai da enfermeira – av� das crian�as – e o recado: “meu ex-marido acabou com minha vida e das minhas filhas”. De acordo com a PM, Ana Fl�via se separou e perdeu a guarda da beb� de dez meses para o ex-marido. Desde que tomou conhecimento da ordem judicial para entregar a menina, em dezembro, desapareceu com as filhas.

Pai inconformado

O pai das duas meninas assassinadas pela m�e dentro de um motel de Itabira, na Regi�o Central de Minas Gerais, disse que j� previa o pior por causa do hist�rico da ex-companheira. O homem, que n�o quis se identificar, se diz irritado com a demora da Justi�a brasileira, pois j� tinha ganho a guarda das crian�as e elas continuavam com a mulher, que se matou depois de cometer os assassinatos.


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