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Estado de Minas

Presos que incendiaram cela e mataram 25 detentos em Ponte Nova v�o a j�ri popular

O crime aconteceu em 2007 e teve repercuss�o nacional. Na �poca, r�us simularam uma rebeli�o para matar "rivais do crime"


postado em 22/01/2015 15:50 / atualizado em 22/01/2015 16:13

O massacre da cadeia de Ponte Nova ganha novo cap�tulo. O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais anunciou nesta quarta-feira que os presos que provocaram a morte de outros 25 detentos no pres�dio p�blico de Ponte Nova, Regi�o da Mata, v�o a j�ri popular por homic�dio doloso (quando h� a inten��o de matar). A decis�o � do juiz Maycon J�sus Barcelos, da 2° Vara Criminal da cidade.

Conforme o processo, o crime aconteceu no dia 23 de agosto de 2007, na cadeia p�blica local, os r�us simularam uma rebeli�o, utilizando armas de fogo, facas e l�minas, com o objetivo de assassinar os presos de uma gangue rival que estavam em outra cela. Logo depois, eles ateram fogo no local.

Segundo o inqu�rito, a rebeli�o foi motivada pela rivalidade entre tr�s grupos de criminosos que estavam detidos na cadeia p�blica - o primeiro liderado por Cleverson Alexandre da Cruz, o “Clevinho”; o segundo, formado por aliados de Wanderson Lu�s Janu�rio, o “Biju; e o terceiro, apontado como idealizador do motim, encabe�ado por tr�s irm�os conhecidos na cadeia como os “Irm�os Bar�o”, Wallison Macedo Pinto, o “Rat�o”, Wenderson Macedo Pinto, o “Chuchu”, e Richardson Macedo Pinto, o “Bar�o”.

O crime teve repercuss�o nacional e a Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas foi � cidade para apurar os fatos, sendo desativada aquela unidade prisional, com a constru��o de um complexo penitenci�rio em Ponte Nova.

Ap�s analisar as provas, o juiz considerou que na instru��o processual restaram evidenciados a materialidade e ind�cios suficientes da autoria delitiva dos r�us e pronunciou 24 denunciados, uma vez que, um deles morreu no decorrer do processo. Alguns pronunciados v�o responder tamb�m, por conex�o, pelos crimes de tr�figo de drogas e forma��o de quadrilha.

A rebeli�o

As investiga��es apontaram que os “irm�os Bar�o” planejaram o motim com o objetivo de eliminar sete detentos que estavam na cela 08, em um acerto de contas. Um dos aliados dos irm�os, o preso Ronam de Souza Pinheiro, conseguiu um rev�lver e v�rias facas, com a ajuda do carcereiro Maur�cio Alvim Campos. Segundo o inqu�rito, o policial frequentemente facilitava a entrada de objetos nas celas.

Sabendo que a rebeli�o estava para acontecer, aliados de “Biju”, que ocupavam as celas 09 e 11, serraram as grades, invadiram os corredores da carceragem e tentaram usar uma barra de ferro para entrar na cela 10, onde os “irm�os Bar�o” se encontravam. Os amotinados tamb�m tentaram entrar na cela 08, mas, para tentar se proteger, os presos dessa cela atearam fogo a um dos colch�es, o colocando pr�ximo �s grades.

Com baldes de �gua, os rebelados que estavam do lado de fora apagaram o fogo e estouraram o cadeado da cela 08, encurralando os presos que estavam do lado de dentro. Logo depois um dos irm�os, Wallison Macedo Pinto, o “Rat�o”, usou o rev�lver conseguido por Ronam de Souza para intimidar o grupo de “Biju” e sair da cela 10. Juntamente com outros presos, os “irm�os Bar�o” foram � porta da cela 08.


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