
Minas Gerais pode ficar sem �gua dentro de quatro meses caso n�o chova ou a popula��o do estado freie o consumo em at� 30%. O alerta foi dado pela presidente da Copasa, Sinara Chenna Meireles, durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, quando foi divulgado um conjunto de medidas emergenciais para conter a crise h�drica no estado. Se o cen�rio atual n�o mudar nos pr�ximos meses, deve haver racionamento de �gua e sobretaxa para consumidores que gastarem em excesso.
“Se todo mundo continuar gastando o que estamos gastando, em quatro meses j� n�o teremos mais nada. � preciso racionar �gua”, disse Sinara. Ela explicou que tanto a Copasa quanto o governo de Minas est�o trabalhando com o pior cen�rio, mas que � preciso haver conscientiza��o. “Precisamos ter um pacto para viver este per�odo”, pediu a presidente.
Assista ao v�deo da coletiva da Copasa
Durante a coletiva, a presidente tamb�m falou sobre as a��es que ser�o tomadas pela distribuidora para enfrentar a crise. Ela disse que equipes ser�o escaladas para trabalhar na Regi�o Metropolitana em a��es de vazamento e no combate as perdas, que segundo ela, correspondem a 40% do volume perdido. Caminh�es-pipa tamb�m ser�o adquiridos e po�os artesianos devem ser implantados. Segundo Meireles, o esquema de rod�zio pode acontecer daqui em diante como algum tipo de manobra na rede de distribui��o, de forma que a �gua deixe de cair � noite em uma determinada regi�o para abastecer outra.
O diretor de opera��o metropolitana da Copasa, R�mulo Thomas Perlli disse que quando houver rod�zio a popula��o ser� informada.“Teremos uma programa��o para avisar que entraremos em rod�zio, quais bairros ficar�o sem �gua de tanta a tantas horas, entre outros. Isso � para n�o entramos em colapso”. Ele disse ainda que em janeiro do ano passado, 78% da �gua estava armazenada nos reservat�rios. Hoje, o �ndice caiu para 30%. A situa��o tamb�m ficou cr�tica na capta��o do Rio das Velhas, que hoje est� em 8.85 metros c�bicos por segundo, quando no mesmo per�odo do ano passado, o rio tinha 14 metros c�bicos de vaz�o.
O diretor de opera��o metropolitana da Copasa, R�mulo Thomas Perlli disse que quando houver rod�zio a popula��o ser� informada.“Teremos uma programa��o para avisar que entraremos em rod�zio, quais bairros ficar�o sem �gua de tanta a tantas horas, entre outros. Isso � para n�o entramos em colapso”. Ele disse ainda que em janeiro do ano passado, 78% da �gua estava armazenada nos reservat�rios. Hoje, o �ndice caiu para 30%. A situa��o tamb�m ficou cr�tica na capta��o do Rio das Velhas, que hoje est� em 8.85 metros c�bicos por segundo, quando no mesmo per�odo do ano passado, o rio tinha 14 metros c�bicos de vaz�o.
Sinara tamb�m admitiu que podem ser solicitadas redu��o de consumo de �gua em algumas empresas e ind�strias situadas na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, mas explicou que a redu��o est� mais ligada a uma mudan�a de postura e remanejamento intermo. “N�o estamos preocupados em multar, queremos economizar 30%”, argumentou.
Presidente da Copasa faz cr�ticas � gest�o anterior
A presidente da Copasa, Sinara Chenna, criticou a administra��o anterior por ter permitido o que o problema da falta de �gua no em Minas ficasse t�o grave. A �ltima diretoria vinha informando que n�o havia risco de desabastecimento, mas n�o informava quais os n�veis dos reservat�rios. Por esse motivo, a inten��o da Copasa agora � informar por meio eletr�nico e em tempo real a situa��o dos reservat�rios.
“Nos �ltimos dois anos, a queda da produ��o dos reservat�rios foi vertiginosa. No entanto, em vez de se tomar medidas e fazer campanhas para reduzir o desperd�cio e o gasto elevado, permitiu-se que o consumo aumentasse, comprometendo os reservat�rios”, afirma Sinara Chenna.
Ainda de acordo com a presidente da Copasa, foram investidos R$ 4 bilh�es nos �ltimos 4 anos, sendo R$ 733 milh�es em sistemas de �gua e R$ 2,4 bilh�es em saneamento. "As informa��es sobre essa crise j� existiam e n�o houve uma prioriza��o das obras mais urgentes”, disse. Sinara disse tamb�m que a previs�o de conclus�o de obras para fortalecer o sistema de abastecimento � dezembro e deve ser antecipada.
DEFESA Por meio de nota, a assessoria do ex-governador Alberto Pinto Coelho contestou a declara��o da presidente da Copasa, de que o governo anterior n�o tomou medidas necess�rias para evitar a crise no abastecimento de �gua no estado. Diz que “a escassez de �gua no Sudeste agravada em 2014/2015, em n�veis nunca vistos, surpreendeu os progn�sticos dos institutos de pesquisas climatol�gicas, que indicavam que o per�odo de chuvas, teria o chamado comportamento dentro da m�dia”. Ainda segunda a assessoria, a gest�o anterior da Copasa, mesmo diante das previs�es, fez campanhas de conscientiza��o sobre consumo e tomou medidas para expandir o abastecimento de �gua. Em rela��o � Grande BH, a nota afirma que foram implantados importantes projetos para aumentar o volume de �gua no Sistema Paraopeba, composto pelo Rio Manso, Serra Azul e V�rzea das Flores.
Veja as medidas que ser�o tomadas pela Copasa
- Disponibilizar informa��es di�rias sobre o n�vel dos reservat�rios de abastecimento na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte
- Destacar 40 equipes de campo na Grande BH para evitar vazamentos de �gua
- Implantar nova rotina para programa��o dos atendimentos em manuten��es corretivas e preventivas
- Revisar procedimentos de opera��o do sistema integrado
- Realizar Campanha Educativa para a popula��o reduzir consumo de �gua em 30% na Grande BH
- Intensificar a contrata��o de caminh�es-pipa e a perfura��o de po�os artesianos
- Enviar ao Igam decreto de situa��o cr�tica de escassez de recursos h�dricos em Minas
-Atuar na ado��o de mecanismos legais, como racionamento de �gua e mecanismos tarif�rios
- Executar a capta��o de 5 metros c�bicos por segundo no Rio Paraopeba para a Esta��o de Tratamento de �gua do Rio Manso