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Estado de Minas

Se volume de chuva n�o aumentar, �gua pode acabar at� agosto, alerta Copasa

Representantes da Copasa discutiram crise do abastecimento em reuni�o na ALMG. Diretor ressalta que se o volume de chuva deste ano n�o for maior do que em 2014, Sistema Paraopeba vai entrar em colapso


postado em 28/01/2015 11:49 / atualizado em 28/01/2015 13:42

Em uma reuni�o na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manh� desta quarta-feira, representantes da Copasa reafirmaram que a situa��o do abastecimento de �gua no estado � cr�tica. Segundo o diretor, caso volume de chuva n�o aumente, a �gua do Sistema Paraopeba pode durar apenas at� julho ou agosto. O encontro foi solicitado pela Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia, que sugeriu a cria��o de uma secretaria de governo espec�fica para discutir a crise h�drica.

O vice-presidente da companhia, Ant�nio de Miranda Junior, destacou que a situa��o do abastecimento n�o ser� resolvida a curto prazo. “Existe um plano de conting�ncia da Copasa, elaborado em 2012, que agora est� sendo lapidado pela atual diretoria, que vai ser colocado em pr�tica agora na crise”, explica. “� a perfura��o de po�os, amplia��o de capta��o de alguns mananciais, j� h� o estudo de algumas �reas, e as novas capta��es e obras que vir�o nos pr�ximos meses ou nos pr�ximos anos”. Miranda Junior tamb�m ressaltou que o governador de Minas, Fernando Pimentel, est� reunido com a presidente Dilma Rousseff nesta quarta para solicitar apoio ao estado.

O diretor de Opera��o Metropolitana da Copasa, R�mulo Thom�z Perilli, deu um panorama do atual quadro dos reservat�rios e prev� um colapso no sistema caso n�o chova. “Continuando a atual previs�o pluviom�trica, se n�s tivermos em 2015 a mesma precipita��o que aconteceu em 2014, n�s vamos entrar em colapso no Sistema Paraopeba at� julho ou agosto. Ou seja, os reservat�rios do Sistema Paraopeba ser�o esvaziados totalmente”, afirma. Segundo ele, somando a �gua dispon�vel nos tr�s reservat�rios que compoem o sistema (Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores), h� apenas 30% de armazenamento dispon�vel, quando em anos anteriores estaria acima de 70%.

“Ent�o, a situa��o � grav�ssima. A a��o imediata � no sentido de redu��o de consumo e o que n�s estamos fazendo permanentemente � um  apelo para que a popula��o reduza o seu consumo em 30%”. Segundo Perilli, a Copasa j� pediu ao Instituto Mineiro de Gest�o de �guas (Igam) que decrete a situa��o cr�tica em Minas para que os �rg�os do governo envolvidos na quest�o possam tomar medidas mais duras, como a sobretaxa para consumo exagerado, rod�zio e racionamento.

Ao fim da reuni�o, o presidente da comiss�o, deputado Durval �ngelo, informou que ser� encaminhado um requerimento ao governo de Minas para a cria��o da Secretaria Extraordin�ria das �guas  que ir� gerir a crise h�drica. Os deputados tamb�m podem criar a Comiss�o Permanente das �guas para ALMG. A comiss�o tamb�m pede � presid�ncia da rep�blica que o Parque Nacional do Gandarela, que tem mananciais que abastecem a Grande BH, contemple outros 20% de �rea que ficaram fora do decreto al�m de solicitar que o Minist�rio do Meio Ambiente realize vistorias e fiscalize as a��es das mineradoras que atuam na regi�o.

Os deputados tamb�m pretendem encaminhar outro requerimento � Bras�lia para que as empresas de saneamento sejam isentas dos tributos do PIS e do Cofins com o intuito de  proporcionar mais recursos para investimentos das companhias em gest�o de �gua.


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