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Estado de Minas

PM teme que blocos 'escondidos' coloquem seguran�a do carnaval de BH em risco

Novo comandante do policiamento de Belo Horizonte toma posse e revela preocupa��o com cerca de 40 eventos que n�o est�o cadastrados na Belotur


postado em 04/02/2015 06:00 / atualizado em 04/02/2015 08:41

Landercy Hemerson e Valquiria Lopes

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Os blocos n�o cadastrados podem colocar em risco a estrat�gia da Pol�cia Militar para garantir a seguran�a no carnaval. � o que avalia o novo chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel C�cero Leonardo da Cunha, que tomou posse ontem. “Estamos nos preparando para um evento com cerca de 1,5 milh�o de pessoas. Nossa preocupa��o � com os blocos que n�o est�o divulgando seus eventos”, afirmou.

C�cero substituiu a coronel Cl�udia Romualdo, que vai atuar num gabinete institucional da PM mineira em Bras�lia. Ele evitou falar em n�mero de militares nas ruas durante a folia, j� que o planejamento das a��es de seguran�a ainda n�o foi conclu�do. Al�m dos 5,3 mil policiais do CPC, a expectativa � de que mais dois mil militares de outras unidades reforcem o policiamento da capital durante o carnaval.

At� ontem � noite, a Belotur somava 164 blocos cadastrados, que v�o contar com o apoio log�stico da administra��o municipal – o que inclui o esquema de policiamento. Com esses dados em m�os, o coronel C�cero Cunha diz que vai analisar o perfil de cada bloco para definir o n�mero de militares que ser�o destacados.

Segundo o oficial, ser�o levadas em conta as caracter�sticas de cada evento e o hist�rico de ocorr�ncias nos locais de folia. “A maior dificuldade � em rela��o aos blocos n�o cadastrados, que n�o est�o divulgando quando e de onde v�o sair, o que impede tra�ar uma estrat�gia de policiamento. Os organizadores desse eventos t�m responsabilidade em caso de ocorr�ncias”, afirmou. A expectativa � de que 200 blocos animem os foli�es em BH, e a Belotur ainda espera novos cadastramentos.

SANTA TEREZA

Hoje, a promotora Luciana Ribeiro da Fonseca, da Promotoria de Habita��o e Urbanismo, se re�ne com a Belotur para definir o hor�rio da folia no Bairro Santa Tereza, na Regi�o Leste de BH. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais foi acionado na segunda-feira pelos moradores do bairro, que querem a extens�o do hor�rio da folia em 2015. No ano passado, o encerramento das festas ocorreu �s 19h.

Depois de ter a grama pisoteada por visitantes que foram conferir a ilumina��o de natal, em dezembro, a Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, voltou a ser alvo de preocupa��o dos moradores do entorno. Dentro da programa��o do carnaval, h� previs�o de pelo menos 11 blocos de rua se concentrarem na pra�a, que, al�m de ter ampla �rea verde, � patrim�nio cultural tombado.

De acordo o presidente da Associa��o dos Moradores do Bairro de Lourdes (Amalou), Jeferson Rios Domingues, um pedido foi feito � Belotur para que os blocos previstos para a regi�o sejam deslocados para ruas vizinhas � pra�a e n�o passem por l�. “J� existem aqueles que v�o se concentrar na Pra�a da Liberdade. Para estes casos, pedimos � prefeitura que fossem colocadas grades para proteger as �reas verdes”, afirmou. Jeferson Rios disse ainda que solicitou �  PM para acompanhar todas as apresenta��es dos blocos de rua, inclusive o processo de dispers�o dos foli�es.

O temor de que a �rea seja depredada, segundo ele, � fruto de experi�ncias anteriores. Segundo Jeferson Rios, h� hist�rico de destrui��o de mudas de plantas, grama, bancos e outros equipamentos p�blicos em dias de evento de grande porte na pra�a. “Nossa preocupa��o � que as pessoas destruam o que vem sendo preservado com dificuldade, especialmente as plantas”, justifica.
O Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Minas Gerais (Iepha/MG) informou que, em parceria com o Minist�rio P�blico, tem divulgado lista com orienta��es a serem seguidas antes, durante e depois dos eventos carnavalescos no estado. `

Segundo o instituto, os pedidos para a realiza��o de eventos, em locais com interesse cultural, tombados no estado s�o analisados previamente e autorizados por meio de documento contendo recomenda��es para a efetiva preserva��o dos bens e possibilitando em caso de danos, responsabilizar os organizadores.


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