
O julgamento de Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano – acusado de matar seu s�cio em uma boate da Regi�o Centro Sul de Belo Horizonte, Gustavo Fel�cio da Silva, em agosto de 2009 – continua na noite desta quinta-feira no F�rum Lafayette, de Belo Horizonte. Os trabalhos come�aram por volta das 13h e as testemunhas de acusa��o e defesa foram ouvidas no decorrer da tarde. �s 17h38, o r�u come�ou a ser ouvido e iniciou seu depoimento negando qualquer desentendimento com a v�tima por quest�es financeiras.
A primeira testemunha de acusa��o come�ou a depor �s 13h40. Advogado que elaborou contratos dos neg�cios entre Gustavo e Leonardo, ele disse que na �poca a v�tima o procurou v�rias vezes alegando estar sob forte press�o por parte do s�cio e do pai dele. Ele informou ainda que depois do sumi�o de Gustavo, ele e amigos passaram a ir at� a boate na expectativa de encontr�-lo e em uma das vezes, viu o pai do r�u trocando a fechadura do estabelecimento.
A namorada da v�tima foi a segunda a ser ouvida, mas como informante. As outras testemunhas de acusa��o foram dispensadas e �s 14h51 a primeira testemunha de defesa, que era funcion�rio da boate, come�ou a falar. Um m�sico tamb�m foi ouvido e, na sequ�ncia, a psic�loga de Leonardo tamb�m dep�s, confirmando que ele tem diagn�stico de estresse p�s-traum�tico, No entanto, ela n�o soube dizer o que teria causado a condi��o. A quarta testemunha de defesa � assistente t�cnico dos testes psicol�gicos e deu informa��es sobre a poss�vel influ�ncia do quatro de estresse p�s-traum�tico no momento da oculta��o do corpo. Segundo ele, Leonardo n�o sabia o que fazia ao esconder o cad�ver.
Entenda o caso
Conforme o inqu�rito, Cipriano desviou parte de uma verba de patroc�nio da casa noturna, em que era s�cio de Gustavo, e logo em seguida o matou com um tiro na cabe�a. Depois disso, enrolou o corpo numa manta de isolamento ac�stico, colocou nos fundos da boate e na mesma noite participou de uma festa no local. Ele deixou a v�tima dentro de um carrinho de supermercado e o corpo foi encontrado em estado de decomposi��o.
Ciprino chegou a simular que seu s�cio havia sido v�tima de um latroc�nio e contou para a policia que quando o viu pela �ltima vez, a v�tima tinha sa�do com um malote com R$ 7 mil, que seriam destinados a pagar contas. O empres�rio abandonou o carro da v�tima nas proximidades da boate, deixando no ve�culo a carteira de Gustavo, com documentos e R$ 320. O acusado foi pronunciado pelo juiz Guilherme Queiroz Lacerda em 2011. Por�m, recorreu da senten�a.
Em julho de 2012, o desembargador Adilson Lamounier manteve a decis�o e o j�ri popular. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social, Cipriano n�o chegou a ser preso por causa do crime.
Com informa��es de Rafael Passos