
O delegado Ramon n�o tem d�vidas da participa��o dos dois. “Sendo ou n�o o Pedr�o o autor dos tiros, isso n�o o inocenta e nem ao Matuz�lem, que concorreu para o crime, usando da confian�a que Izabella tinha nele para lev�-la com as crian�as para serem mortas”, destacou o delegado. Com os dois acusados atr�s das grades, depois de decretada suas pris�es tempor�rias, a delegada Carla Bueno, respons�vel pelas investiga��es, tem o prazo de 30 dias para concluir o inqu�rito policial, em que a dupla deve ser indiciada por homic�dio triplo qualificado, sequestro e oculta��o de cad�ver.
Em seu depoimento, Pedr�o disse que se encontrou com Matuzal�m para acertar um trabalho como pedreiro. Ele afirma que estava no banco da frente do ve�culo do empreiteiro, quando Izabella, persentindo que estava sendo sequestrada, saltou sobre o motorista.
“Ele contou que a jovem caiu para fora do carro e Matuzal�m, que usava luvas cir�rgicas, atirou. Ao ser perguntado o motivo de n�o ter impedido a execu��o das crian�as, Ant�nio afirmou que teve medo de tamb�m ser morto”, explicou Ramon. Apesar da tentativa de se eximir de envolvimento nos assassinatos, Pedr�o foi visto rodando com o Fox do empreiteiro em Sacramento, onde mora, dias depois das execu��es. Ele teria recebido o carro como pagamento pelo crime.