(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pol�cia deve fazer reconstitui��o de barb�rie que chocou Uberaba

Medida � alternativa para elucidar caso depois que os presos pelas execu��es de m�e e g�meos de 40 dias trocaram acusa��es durante acarea��o


postado em 21/02/2015 06:00 / atualizado em 21/02/2015 07:44

Matuzalém Ferreira Júnior e Antônio Pires, o Pedrão, batem boca na apresentação pela polícia(foto: Jairo Chagas /Jornal da Manhã)
Matuzal�m Ferreira J�nior e Ant�nio Pires, o Pedr�o, batem boca na apresenta��o pela pol�cia (foto: Jairo Chagas /Jornal da Manh�)
A troca de acusa��es entre Matuzal�m Ferreira J�nior, de 49 anos, e Ant�nio Moreira Pires, o Pedr�o, de 37, presos pelas execu��es de Izabella Marquez Giavenchio, de 22, e os filhos g�meos dela, Lucas e Ana Fl�via, de 40 dias, deve resultar na reconstitui��o das circunst�ncias do b�rbaro crime, que chocou a popula��o de Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro. � o que admite o delegado Ramon Bucci, chefe do 5º Departamento de Pol�cia Civil de Uberaba, j� que a arma foi localizada cinco dias depois dos assassinatos, ocorridos no interior paulista, o que impossibilita a realiza��o de exames t�cnicos para definir o autor dos tiros. Ontem � tarde, Pedr�o prestou novo depoimento em que reafirmou n�o ter atirado na jovem e nas crian�as. Na quinta-feira, quando foi preso, ele participou de acarea��o com Matuz�lem, suposto pai dos g�meos e mandante das mortes, em que afirmou n�o ter participa��o direta no triplo homic�dio. “Eles s�o bem frios. Na acarea��o, n�o esbo�aram rea��es que apontassem para contradi��es em suas vers�es”, pontuou Bucci.

O delegado Ramon n�o tem d�vidas da participa��o dos dois. “Sendo ou n�o o Pedr�o o autor dos tiros, isso n�o o inocenta e nem ao Matuz�lem, que concorreu para o crime, usando da confian�a que Izabella tinha nele para lev�-la com as crian�as para serem mortas”, destacou o delegado. Com os dois acusados atr�s das grades, depois de decretada suas pris�es tempor�rias, a delegada Carla Bueno, respons�vel pelas investiga��es, tem o prazo de 30 dias para concluir o inqu�rito policial, em que a dupla deve ser indiciada por homic�dio triplo qualificado, sequestro e oculta��o de cad�ver.

Em seu depoimento, Pedr�o disse que se encontrou com Matuzal�m para acertar um trabalho como pedreiro. Ele afirma que estava no banco da frente do ve�culo do empreiteiro, quando Izabella, persentindo que estava sendo sequestrada, saltou sobre o motorista.

“Ele contou que a jovem caiu para fora do carro e Matuzal�m, que usava luvas cir�rgicas, atirou. Ao ser perguntado o motivo de n�o ter impedido a execu��o das crian�as, Ant�nio afirmou que teve medo de tamb�m ser morto”, explicou Ramon. Apesar da tentativa de se eximir de envolvimento nos assassinatos, Pedr�o foi visto rodando com o Fox do empreiteiro em Sacramento, onde mora, dias depois das execu��es. Ele teria recebido o carro como pagamento pelo crime.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)