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Estado de Minas

Pol�cia apura den�ncia de maus-tratos contra capivaras da Pampulha

Movimento Mineiro pelo Direito dos Animais registrou pedido de apura��o de crime ambiental contra os animais. Prefeitura admitiu a morte de alguns roedores, mas diz que trabalha para manter a sa�de dos animais


postado em 06/03/2015 15:33 / atualizado em 06/03/2015 16:20

Trabalho de retirada das capivaras começou no segundo semestre de 2014(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Trabalho de retirada das capivaras come�ou no segundo semestre de 2014 (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Mais um cap�tulo da hist�ria que envolve a captura das capivaras que vivem na Lagoa da Pampulha. A Pol�cia Civil informou na tarde desta sexta-feira que vai abrir um procedimento investigativo sobre uma den�ncia feita pelo Movimento Mineiro pelo Direito dos Animais sobre maus-tratos contra as capivaras retiradas da lagoa desde setembro do ano passado. A delegada Andr�a Pochmann, da Delegacia de Especializada de Crimes contra o Meio Ambiente e Conflitos Agr�rios, vai intimar os solicitantes que fizeram a den�ncia, enviar uma equipe policial e a Per�cia T�cnica ao local e solicitar informa��es da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Funda��o Zoobot�nica e Ibama sobre o caso.

Na manh� desta sexta-feira, o Movimento Mineiro pelo Direito dos Animais registrou um pedido de apura��o de suspeita de crime ambiental contra os roedores que foram retirados de um dos principais pontos tur�sticos de Belo Horizonte. Conforme o Boletim de Ocorr�ncia, o grupo apresentou � pol�cia documentos, representa��es do Minist�rio P�blico e c�pias de e-mails enviados pela prefeitura para abalizar a den�ncia. A principal suspeita � de que as capivaras estejam morrendo por estresse, fome e por estarem em local inadequado para a esp�cie.

De acordo com a lideran�a do movimento, das 52 capivaras capturadas desde o in�cio do processo, aproximadamente 20 j� morreram por causa das condi��es em que est�o confinadas. “Fizemos uma solicita��o � prefeitura para que fosse feito o trabalho de vasectomiza��o e ligadura de tubas em todas as capivaras, mas a empresa contratada n�o tinha autoriza��o contratual para cumprir isso. Esse procedimento � importante para interromper a procria��o e prevenir novos casos de febre maculosa”, diz Adriana Ara�jo, l�der do Movimento Mineiro pelo Direito dos Animais.

Ainda segundo a den�ncia, por serem animais semi-aqu�ticos, os roedores sofreram com a seca, principalmente durante o m�s de dezembro, o que resultou na morte de v�rios deles. De acordo com o movimento, foi feito um pedido ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais para que uma visita t�cnica em car�ter de urg�ncia fosse feita, o que foi autorizado pelas promotorias de sa�de e de justi�a, que determinaram � prefeitura, que se liberasse a entrada do movimento mineiro de prote��o aos animais na Funda��o Zoobot�nica, local onde as capivaras est�o sendo entregues ap�s a captura.

Por�m, no dia 27 de fevereiro, o pedido da visita t�cnica foi reiterado junto ao MP. Segundo o registro feito � pol�cia, a falta de um resposta da prefeitura de Belo Horizonte fez com que o Movimento Mineiro pelo Direito dos Animais informasse que iria realizar o trabalho nesta sexta-feira, abalizados no C�digo 255 da Constitui��o Federal, mas que na �ltima quinta, a assessoria jur�dica da Secretaria de Meio Ambiente fez uma liga��o � lideran�a do grupo para informar que a visita n�o poderia ser feita, sob a justificativa de que a prefeitura precisaria preparar uma equipe de t�cnicos, mas que estaria dispon�vel para remarcar a data.

A prefeitura de Belo Horizonte informou, por meio da Secretaria de Meio Ambiente Municipal, que todos os procedimentos cab�veis est�o sendo tomados para manter a boa sa�de dos animais e que n�o havia nenhuma visita t�cnica marcada para esta manh�. A secretaria confirmou que algumas capivaras morreram, mas disse que isto ocorreu pelo estado em que elas foram encontradas ou devido ao processo natural da esp�cie. Conforme a secretaria, quest�es administrativas e burocr�ticas prev�em que os nomes dos veterin�rios que queiram realizar uma visita ao local onde os animais est�o abrigados precisam ser entregues com anteced�ncia.


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