
A Pol�cia Civil abriu inqu�rito para investigar a morte de uma cachorra no Bairro Santa Am�lia, na Regi�o da Pampulha. Os donos do animal acusam um policial civil como o autor de tiros que atingiram o animal. O homem ficou nervoso depois que a cadela, da ra�a Pastor Alem�o, fugiu de um dep�sito de g�s e foi em dire��o a mulher dele. Testemunhas informaram que o animal n�o chegou a morder ou avan�ar. Os envolvidos prestar�o depoimento na pr�xima sexta-feira.
A confus�o aconteceu na �ltima sexta-feira na Rua Jeferson de Oliveira, esquina com Alair Marques Rodrigues, por volta das 17h40. Funcion�rios e vizinhos ao dep�sito de g�s afirmam que a cadela Pitty saiu da empresa e foi para a rua. “Foi um descuido meu ao abrir o prot�o para pegar um cilindro. A cachorra foi para a rua e foi em dire��o da pedestre. Como � uma pastora alem� bem grande e cuidada, a mulher levou um susto e correu para o outro lado da rua. Mas, a cachorra nem chegou nem perto dela. Em seguida, p�s a m�o na cabe�a assustada”, conta um funcion�rio que n�o quis se identificar.
Segundo o homem, ele chamou a cachorra novamente e ela entrou novamente no dep�sito. Por�m, a mulher ficou revoltada. “Pedi desculpas para a mulher e disse que foi um descuido meu. Mas, ela come�ou a me xingar e depois saiu andando”, comenta.
Minutos mais tarde, a mulher voltou em um carro junto com um homem, que seria um policial civil, e parou em frente ao dep�sito. O motorista desceu do carro e foi em dire��o ao dep�sito. Foi neste momento em que come�ou uma discuss�o. “Ele me perguntou porque eu estava instigando a cachorra contra a mulher dele, mas disse que isso n�o aconteceu e que pedimos desculpas a ela. Depois, amea�ou atirar em mim e em minha cachorra e eu falei para ele fazer o que quisesse”, afirma o dono do dep�sito, Hiram Jos� Marques.
Neste momento, segundo Marques, o policial sacou a arma e atirou na cadela. “Ele apontou para mim, colocou a m�o entre a grade e atirou na cachorra. Depois saiu friamente e foi embora”, disse. Pitty foi levada rapidamente para um veterin�rio, mas n�o resistiu aos ferimentos e morreu.
Toda a cena aconteceu na frente do filho de Marques, de apenas 5 anos. “Ele tinha acabado de chegar da escola e presenciou tudo. Agora est� traumatizado com a situa��o. Fica me perguntando aonde a cachorra est� enterrada e dizendo que quer ela de volta. Chegou at� a n�o querer ir a escola”, revela o dono do dep�sito.
Mesmo temendo repres�lias, ele procurou a corregedoria da Pol�cia Civil e a Pol�cia Militar (PM). Segundo a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil, o inqu�rito ser� comandado pelo delegado Mateus Cobucci. Todas as pessoas envolvidas no caso v�o prestar depoimento. As oitivas ter�o in�cio na pr�xima sexta-feira.
O em.com.br tentou contato com o policial apontado como o autor dos disparos, por�m, ele n�o foi encontrado.