
Tiroteio na manh� desta quinta-feira assustou as pessoas que caminham e fazem exerc�cios na Pra�a JK, no Bairro Sion, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.Tr�s homens armados dispararam contra um lavador de carros que estava pr�ximo ao quiosque que vende cocos.
A v�tima foi atingida no rosto e na cabe�a e morreu no local. A equipe do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) constatou oito perfura��es no corpo do rapaz. A motorista de um Honda Fit, que passava pelo local bem na hora do tiroteio, se assustou, perdeu o controle do ve�culo e bateu no meio-fio.
A Pol�cia Militar (PM) j� est� no local. De acordo com testemunhas, a v�tima � conhecida por “Nen�m” e trabalhava h� muitos anos na Pra�a como flanelinha. Ele sempre chegava por volta das 7h em seu carro e come�ava a disp�r seus objetos de trabalho no local. Foi nesse momento que os criminosos chegaram. Tr�s homens armados se aproximaram, atiraram em Nen�m � queima-roupa, e sa�ram caminhando normalmente. Ao ver que o homem, ca�do de bru�os, ainda se mexia, eles voltaram e um dos criminosos atirou contra a cabe�a da v�tima. Eles esconderam as armas nas bermudas e embarcaram em um carro preto, fugindo em dire��o � Vila Acaba Mundo, onde o flanelinha morava.
Ainda segundo testemunhas, Nen�m esteve preso recentemente por suspeita de um homic�dio. O filho da v�tima chegou ao local desesperado, jurando vingan�a pela morte do pai e gritando que sabia quem eram os autores.
A execu��o do rapaz na frente de dezenas de pessoas revoltou os frequentadores da Pra�a JK, pois no momento do crime havia muitas crian�as e mulheres no local, que poderiam ser atingidas por uma bala perdida. Eles tamb�m se mostram chocados com a execu��o de Nen�m, que era conhecido e sempre tratava muito bem os clientes.
O pedido de refor�o no policiamento, de acordo com frequentadores da pra�a, funcion�rios e donos de estabelecimentos comerciais na regi�o, j� foi encaminhado v�rias vezes � Pol�cia Militar, mas nada foi feito.
Vice-governador O crime ocorreu a poucos metros do pr�dio onde mora o vice-governador Ant�nio Andrade (PMDB) e uma cena chamou a aten��o depois do tiroteio. Cercado por carros de seguran�a, o ve�culo oficial que transportava Ant�nio Andrade passou em frente ao local do assassinato.
