Justi�a decide manter capivaras em cativeiro dentro de parque na Pampulha

As capivaras da Lagoa da Pampulha que j� foram capturadas v�o continuar presas em um cercado em um parque da regi�o. A Justi�a suspendeu a a��o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renov�veis (Ibama) que pedia a soltura dos animais. Uma audi�ncia de concilia��o foi marcada para 14 de abril para discutir o assunto. Parte dos roedores que est�o presos apresentam contamina��o de febre maculosa.

O pedido do Ibama foi feito atrav�s do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). Na a��o, o �rg�o argumenta que o prazo para o confinamento das esp�cies no local expirou. Al�m disso, a taxa de mortandade e desaparecimento de animais mantidos nas depend�ncias do parque da Pampulha beira os 50%. Tamb�m abriu investiga��o para apurar maus-tratos contra os animais.

A Prefeitura recorreu da a��o que foi julgada nesta segunda-feira pelo juiz Itelmar Raydan, do Tribunal Regional Federal (TRF). O magistrado acatou os argumentos da PBH de que a soltura poderia causar riscos � sa�de dos moradores. Uma audi�ncia de concilia��o foi marcada no pr�ximo m�s.

O vice-prefeito de Belo Horizonte e Secret�rio Municipal de Meio Ambiente, D�lio Malheiros, reitera os riscos que os moradores est�o sujeitos. “Soltar os animais com alto �ndice de contamina��o, estaremos voltando a colocar em risco a sa�de popula��o, o patrim�nio p�blico, e os voos da Pampulha, porque as capivaras entram na pista”, comentou.

As a��es para a captura das capivaras come�aram em setembro do ano passado. Ao todo, segundo a prefeitura, 46 roedores foram capturados e levados para o Parque Ecol�gico da Pampulha. Os animais passaram por exames, e 28 apresentaram contamina��o pela bact�ria causadora da febre maculosa. S�o elas que ir�o passar pelo procedimento.

Em 6 de mar�o, a pol�cia abriu inqu�rito para apurar den�ncias de maus-tratos feitas pelo
Movimento Mineiro pelo Direito dos Animais. O grupo afirma que h� um alto �ndice de mortandade dos roedores em cativeiro. A a��o do MP para a soltura das capivaras foi protocolada quatro dias depois.